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William Marchió: investir na capacitação das pessoas trará melhores resultados do que qualquer equipamento adquirido

O Prêmio BeefPoint – Edição Confinamento vai homenagear quem faz a diferença nos confinamentos do Brasil. Essa é uma iniciativa do BeefPoint, e tem a Assocon como parceira. A premiação será feita durante o Interconf 2013, evento da Assocon que acontecerá nos dias 9 a 12 de setembro de 2013, em Goiânia/GO e que o BeefPoint está fazendo a curadoria de conteúdo.

Para conhecer melhor os finalistas, o BeefPoint preparou uma série de entrevistas que mostram o que eles têm feito para se destacar na pecuária de corte.

Confira abaixo a entrevista com William Marchió, um dos finalistas na categoria Gestão de Pessoas em Confinamento.

William Marchió

William Marchió é médico veterinário formado pela UNESP de Jaboticabal em 1993 e com especialização em Produção de Ruminantes pela Universidade Federal de Lavras.

Se dedica à consultoria a propriedades rurais, auxiliando os produtores a conviverem melhor com suas equipes e com seu ambiente produtivo, dia após dia.

Como consultor do SEBRAE teve a oportunidade de trabalhar com programas de qualidade total rural e implantar este sistema em mais de 60 propriedades rurais, sempre através de uma abordagem comportamental, provocando a mudança de atitude das pessoas frente aos desafios do trabalho.

BeefPoint: O que você considera mais importante em um confinamento de gado de corte?

William Marchió: Sem dúvida nenhuma, as pessoas que operacionalizam o confinamento.

BeefPoint: Qual o maior desafio dos confinamentos no Brasil hoje?

William Marchió: A maior dificuldade hoje no meio rural como um todo, e não só no confinamento, é a capacitação das equipes de maneira a mantê-las com motivação e efetividade. A rotatividade da mão de obra no meio rural apresenta também um grande desafio.

BeefPoint: Qual projeto de confinamento você teve contato ou implementou nestes últimos anos, que considera um case de sucesso? Por quê?

William Marchió: Tive a oportunidade de desenvolver um trabalho pela AWB Brasil Trading, empresa australiana que desenvolvia projetos de parceria pecuária no Brasil. Durante o período que estive na empresa, auxiliamos na implantação de dois grandes projetos que admiro muito, o da LASA LAGO AZUL em Ipameri – Goiás e o da Fazenda Macaé no município de Luziania em Goiás, projetos relativamente grandes para a região e com estruturas enxutas e eficientes; posteriormente auxiliei no projeto da empresa Goiás Verde Alimentos, que também considero um grande projeto de integração e transformação de resíduos em adubo orgânico.

Porém, hoje eu elejo o projeto de confinamento da Faz. Santa Brígida como um modelo de integração lavoura pecuária e floresta, onde o confinamento contextualiza a um modelo de produção integrada e os fatores de custo assumem características pouco limitantes. Este confinamento é uma ferramenta para deixar o boi advindo da integração vendável, com ele a fazenda tem maior capacidade de lotação e o boi funciona com “vasilhame” para boa parte dos insumos produzidos na agricultura.

BeefPoint: O que você fez em 2012 que te trouxe mais resultados?

William Marchió: Implantação do que chamo de GEOR – Gestão Estratégica de Equipes Orientada para Resultados.

Capacitação de equipes de trabalho de maneira a comprometer as pessoas com o seu sucesso pessoal e no trabalho e consequentemente os resultados brotam desta mudança de atitude.

BeefPoint: O que você pretende fazer de diferente em 2013? E por quê?

William Marchió: Pretendo expandir minha carteira de clientes com agricultores que tenham vontade de realizar a integração lavoura pecuária e implantar confinamentos integrados. Este perfil de cliente não tem medo de investir e o confinamento passa a ser uma ferramenta de trabalho dentro de uma operação onde o boi é um “comensal” do sistema.

Quero capacitar mais e mais equipes; com isso mais produtores terão sucesso e conseguirão dar sustentabilidade em suas atividades. No final, estaremos cumprindo nossa função social, que é o compromisso na geração de emprego e renda.

BeefPoint: Qual mensagem gostaria de deixar para os confinadores no Brasil?

William Marchió: O maior patrimônio de uma empresa são as pessoas. Investir em treinamento, capacitação e relacionamento interpessoal da equipe do confinamento trará melhores resultados do que qualquer equipamento, suplemento ou maquinário que você possa adquirir.

Veja abaixo algumas fotos da equipe de trabalho do confinamento da Fazenda Morro do Peão, na cidade de Urutaí em Goiás, de propriedade do Sr. Ricardo Santinoni. Estrutura muito simples e resultados muito bons.

Confinamento Fazenda Morro do Peão3
confinamento Fazenda Morro do Peão

confinamento Fazenda Morro do Peão2

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Confira a Programação do Interconf 2013

Lembramos que todos os finalistas do prêmio são convidados vip cortesia do Interconf 2013.

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