O pecuarista gaúcho, José Roberto Pires Weber, foi reeleito para presidir por mais dois anos a Associação Brasileira de Angus. A eleição ocorreu na manhã desta quinta-feira, dia 8, em assembleia geral realizada em Porto Alegre (RS).
Weber assume confiante de que a crise que atingiu a economia brasileira está com os dias contados.
“É claro que a pecuária também está sujeita às influências da crise no poder de consumo da população, mas a raça Angus vem tendo um crescimento assustador. A venda de sêmen Angus passou de 4 milhões de doses e o Programa Carne Angus também segue uma curva ascendente”.
Segundo ele, 2016 deve terminar com abate de 500 mil cabeças certificadas, o que eleva a confiança sobre o futuro da produção. A previsão de atingir 1 milhão de cabeças ano em 2020 deve ser atingida bem antes disso.
“Evidentemente que vamos incrementar a exportação, mas para isso precisamos do produtor. Para exportar é necessário rastreabilidade e isso implica em conscientização e visão de cadeia do produtor. Estamos fazendo todo o possível para difundir a carne Angus brasileira no exterior e já estamos colhendo frutos com exportações que crescem a taxas geométricas principalmente para Europa e países árabes”.
Em relação ao mercado externo, o presidente da Angus mostrou-se confiante nas promessas do governo norte-americano de aquisições mais expressivas de cortes, movimento que também contribuiu com o aceno do Japão de fomentar as compras da carne brasileira.
“O grande desafio é passar ao produtor que o Angus do Brasil é muito bom e talvez melhor do que muita genética importada. Aqui temos animais aclimatados, testados, com carne de qualidade. Não precisamos insistir tanto em importar genética estrangeira, que, as vezes é bem inferior do que a que temos no Brasil”.
E ainda lembrou da importância de profissionalizar a gestão e enxugar custos de forma a trabalhar com modelos mais eficientes em um momento delicado na economia e na política.
Fonte: Assessoria de Imprensa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.