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18 de agosto de 2011

Wagner Rossi entrega o cargo à presidente Dilma Rousseff e Deputado Mendes Ribeiro deve ser o novo ministro da Agricultura

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão ontem (17), atingido por uma onda de acusações que apontou pagamento de propinas, influência de lobistas e aparelhamento político em sua gestão no ministério. Rossi, 68, é o quarto ministro a deixar o governo Dilma Rousseff, menos de oito meses depois da posse da presidente. Filiado ao PMDB, ele estava no ministério desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rossi era uma indicação pessoal do vice-presidente Michel Temer. Sua queda arranha o coração do governo e abala a delicada relação entre o PT e o PMDB, os dois maiores partidos da aliança que elegeu a presidente.

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão ontem (17), atingido por uma onda de acusações que apontou pagamento de propinas, influência de lobistas e aparelhamento político em sua gestão no ministério.

Rossi, 68, é o quarto ministro a deixar o governo Dilma Rousseff, menos de oito meses depois da posse da presidente. Filiado ao PMDB, ele estava no ministério desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rossi era uma indicação pessoal do vice-presidente Michel Temer. Sua queda arranha o coração do governo e abala a delicada relação entre o PT e o PMDB, os dois maiores partidos da aliança que elegeu a presidente.

A Polícia Federal abriu no início da semana um inquérito para investigar as acusações de um ex-funcionário do ministério, Israel Leonardo Batista, que chefiou o setor de licitações da pasta e foi afastado no início deste ano. Em entrevista à revista “Veja”, Batista acusou o lobista Júlio Fróes de ter distribuído propinas a ele e outros funcionários depois de assegurar um contrato milionário do ministério com uma empresa que representava.

Ele reafirmou a acusação nesta semana em depoimento à PF e numa entrevista à Folha, em que afirmou que o ministério foi “corrompido” após a chegada de Rossi. Em sua carta de demissão, Rossi afirmou que o governo virou alvo de uma “campanha sórdida” e que ele foi atingido por “acusações falsas sem qualquer prova.”

A crise na Agricultura começou em julho, quando o diretor-financeiro da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Oscar Jucá Neto, foi demitido após autorizar o pagamento de uma indenização milionária em circunstâncias suspeitas.

Em sua carta de despedida, enviada à presidente Dilma, Wagner Rossi defende sua gestão e faz ataques à imprensa, citando a revista “Veja” e a Folha. “Sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem capacidade de pautar “Veja” e Folha e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias”, disse, sem citar o nome do tal político.

Wagner Rossi afirmou que respondeu a todas as acusações com documentos “comprobatórios” que a imprensa, segundo ele, “solenemente ignorou”. Rossi disse que “alguns órgãos de imprensa partiram para a tentativa de achincalhe moral”. “Faziam um enorme número de pretensas “denúncias” para que o leitor tivesse a falsa impressão de escândalo, de descontrole administrativo, descalabro.” “Não os temo […], mas não posso fazer da minha coragem pessoal um instrumento de que esses covardes se utilizem para atingir meus amigos ou meus familiares”, escreveu.

O ministro disse ainda que, nos últimos dias, passou a sofrer pressões de familiares, o que precipitou seu pedido de demissão.

Leia a íntegra da carta de demissão de Wagner Rossi clicando aqui.

Deputado Mendes Ribeiro deve ser o novo ministro da Agricultura

O PMDB indicou o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para o lugar de Wagner Rossi no Ministério da Agricultura. A indicação foi feita ontem à noite à presidente Dilma Rousseff em reunião com o vice Michel Temer.

Dilma concordou com a indicação, mas pediu tempo para formalizar o convite pois ainda precisava conversar com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. A nomeação de Mendes Ribeiro abre espaço para que seu suplente, Eliseu Padilha (PMDB-RS), assuma a sua vaga na Câmara. Padilha é adversário político de Genro.

Além de líder do governo no Congresso, Ribeiro é amigo de Dilma desde os tempos em que ela atuava no PDT gaúcho. Assim como Wagner Rossi, ele é ligado a Temer. Antes de definir o nome, o vice-presidente afirmou: “Estudamos quatro ou cinco nomes. O novo ministro terá de ser ficha limpa como foi o ministro Wagner Rossi.”

Na transição de governo, Dilma pensou em nomear Mendes Ribeiro para esse e outros postos. Só não o fez à época em razão de Eliseu Padilha, que fez campanha contra Dilma no Estado na eleição passada, enquanto Ribeiro foi um dos poucos peemedebistas a trabalhar por ela no Rio Grande do Sul.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe Agripoint.

0 Comments

  1. sady borges stella disse:

    Pô Beefpoint, ¨presidentA¨, até vcs !

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