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Voltou a cair o preço do novilho Mercosul

O Novilho Mercosul, o índice calculado pela Faxcarne, acumulou uma nova semana com queda de preços. A queda se concentra na extrema fraqueza das moedas regionais, bem como no declínio dos preços em dólares. O Índice Faxcarne do Novilho Mercosul era de US $ 2,55 por quilo de carcaça, valor que representa sete centavos a menos. A terceira semana consecutiva de declínio foi verificada, na qual acumulou uma queda de 6,3%, o que representa dezessete centavos.

No Brasil e na Argentina, as perdas foram devidas à nova desvalorização de suas moedas. O peso argentino perdeu 4,9% na semana e o Real, 3,4%.

Apesar do fato de que em suas moedas os preços do gado gordo subiram, as perdas do dólar foram consistentes.

Os novilhos de exportação na Argentina perderam dez centavos, permanecendo em US $ 2,43 o quilo, enquanto no Brasil caíram sete centavos para US $ 2,23. É o valor mais baixo até agora nesta década.

Por sua vez, no Uruguai e no Paraguai, onde o gado gordo é vendido em dólares, também houve quedas. No Uruguai, a referência caiu sete centavos e o preço por quilo foi de US $ 3,32 e no Paraguai caiu cinco centavos, para US $ 3,15 por quilo de carcaça.

Por sua vez, há mudanças importantes na pecuária uruguaia e são dadas pela demanda, tanto de bezerros que são exportados em pé quanto de carne que é enviada dentro da cota 481, a cota de alta qualidade destinada a União Europeia.

A crescente saída de machos em pé energizou o mercado de novilhas. O abate de animais dessa categoria atingiu máximos históricos, com um total de 290 mil cabeças admitidas no frigorífico nos 12 meses até julho, ao mesmo tempo em que reduziu seu desconto no preço em relação aos bois, segundo divulgou o Faxcarne.

Nos 12 meses até maio de 2014, 170.000 novilhas foram abatidas; naquela época a exportação de gado vivo era de menos de 100 mil cabeças anuais e o Uruguai exportava dentro da cota de 481 cerca de 10 mil toneladas por ano. No ano fiscal de 2017/18, a produção de animais vivos aumentou para 451 mil cabeças. Para continuar crescendo dentro da cota de 481, os currais optaram por comprar mais novilhas, que era o que tinham disponível.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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