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Vendas externas para países do G20 atingem maior nível nos últimos 8 anos

A exportação brasileira para os países do G20 até agosto deste ano é a maior registrada em volume na última década. Em valor, é o maior patamar desde 2011.

Houve uma alta de 2,3% em toneladas e 8,8% em dólares nos primeiros oito meses deste ano, segundo o Mdic (Ministério da Indústria e Comércio).

“Há um crescimento econômico sincronizado das principais economias do mundo. É um fenômeno que, desde a Segunda Guerra Mundial, só ocorreu 3 ou 4 vezes”, diz Diego Bonomo, gerente-executivo da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“Houve um aumento de preços das commodities e isso eleva as exportações. A China, que é grande compradora, teve um aumento marcante e representa quase 25% das vendas”, diz Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

O incremento mais expressivo nas manufaturas ocorreu nas partes de aeronaves e em óleos combustíveis.

O resultado também foi impulsionado pela retração de concorrentes, como da Argentina, que teve quebra da safra de soja, segundo José Augusto de Castro, presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior).

A alta do dólar, porém, ainda que favoreça as vendas externas, tem um efeito restrito.

“A taxa de câmbio em commodities é um fator de rentabilidade, não competitividade”, diz Castro.

“Nos outros mercados, para transações pontuais é ótima, mas para as que ocorrem com frequência, não tanto. Os contratos de manufaturados a médio prazo consideram outra cotação.”

Fonte: Folha de São Paulo.

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