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Vendas dos supermercados crescem 3,47% em julho

As vendas dos supermercados em julho registraram alta de 3,47% em relação ao mesmo mês de 2009, de acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). "Continuamos a apresentar um forte aumento nas vendas em volume. No entanto, os preços, principalmente de alimentos, apresentaram forte recuo nos últimos meses. Isso acaba por impactar o faturamento do setor", afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda.

As vendas dos supermercados em julho registraram alta de 3,47% em relação ao mesmo mês de 2009, de acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Na comparação com junho deste ano houve crescimento real de 4,20%.

Segundo a pesquisa, no acumulado dos sete meses de 2010, as vendas do setor supermercadista apresentaram alta de 5,26% (índices deflacionados pelo IPCA), na comparação com igual período de 2009.. Em valores nominais, houve crescimento de 8,23% em julho em relação a julho de 2009 e alta de 4,21% sobre junho deste ano. O acumulado nominal, até julho de 2010, chega a 10,44%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Continuamos a apresentar um forte aumento nas vendas em volume. No entanto, como mostra o AbrasMercado [cesta de 35 produtos de largo consumo], os preços, principalmente de alimentos, apresentaram forte recuo nos últimos meses. Isso acaba por impactar o faturamento do setor. Por isso, nosso acumulado se estabilizou em cerca de 5,50%”, afirmou o presidente da Abras, Sussumu Honda.

Em julho, o AbrasMercado, apresentou queda de 1,54% em relação a junho deste ano. Já na comparação com julho de 2009, o AbrasMercado apresentou alta de 1,36%, passando de R$ 268,02 para R$ 271,67.

O processo de acomodação pelo qual passa a economia doméstica pode levar a Abras a reduzir sua previsão para o faturamento do setor em 2010, atualmente estimada em alta de 8%. “Vamos rever (a meta para o ano) em setembro”, disse Honda, nesta quinta-feira.

Apesar de admitir a necessidade de revisão da projeção anual, a entidade aposta em um cenário positivo para o segundo semestre, quando devem ser vistos números acima de 5,5% de crescimento, porém, ainda inferiores aos observados no primeiro trimestre. “O mês mais forte para o setor é dezembro”, acrescentou o economista da Abras Flávio Tayra.

As informações são da Folha Online, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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