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Vendas de máquinas disparam no país

As vendas de máquinas agrícolas registraram forte aumento no mercado doméstico em novembro, em linha com os acelerados desembolsos de crédito do Moderfrota, principal linha de crédito voltada ao segmento, nos primeiros meses desta safra 2020/21 – que, por sua vez, refletiram os bons resultados das principais cadeias agrícolas neste ano e seus efeitos sobre o nível de capitalização dos produtores rurais.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram negociadas 4.267 unidades, 29,5% mais que no mesmo mês de 2019 – os números incluem máquinas rodoviárias, que representam pouco menos de 10% do total. Houve queda de 5,8% ante outubro, mas por questões sazonais. Como lembrou Ana Helena de Andrade, vice-presidente da Anfavea, novembro é um mês marcado pela queda das vendas de tratores e pelo aquecimento do mercado de colheitadeiras, que em número de unidades é menos representativo.

“Foi o melhor mês de novembro desde 2014, e foram os melhores primeiros 11 meses desde 2018”, afirmou a executiva. De janeiro a novembro as vendas somaram 42.071 unidades, um incremento de 3,8% ante igual intervalo do ano passado.

A progressiva recuperação das vendas está puxando a produção. Foram 4.971 unidades em novembro, com aumentos de 2,4% ante outubro e de 13,3% em relação a novembro de 2019. “Estamos no caminho da normalidade”, disse ela. Nos primeiro 11 meses do ano, o total alcançou 42.952 unidades, ainda em queda de 15,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Mas a tendência é que essa diferença diminua. E isso apesar da persistente fraqueza das exportações, que continuam a não colaborar com as montadoras instaladas no Brasil.

Em novembro, as exportações somaram 804 unidades, 0,9% mais que em outubro mas 27,8% menos que em novembro de 2019. Nos primeiros 11 meses a retração chegou a 32,6%, para 8.042 unidades. O problema é que os principais mercados para as máquinas do país na América do Sul continuam retraídos, em parte por causa da pandemia.

Fonte: Valor Econômico.

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