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Vendas de máquinas agrícolas subiram 30,5% em agosto

A valorização dos preços dos grãos prevaleceu sobre as incertezas em torno dos fretes e sobre o temor — já dissipado — quanto a uma eventual proibição do uso de glifosato no país e foi fundamental para o aquecimento do mercado doméstico de máquinas agrícolas no mês passado.

Segundo divulgou na manhã desta quinta-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas somaram pouco mais de 5 mil unidades, com altas de 5,9% em relação a julho e de 30,5% na comparação com agosto de 2017.

O levantamento da entidade inclui tratores de rodas, tratores de esteiras, colheitadeiras de grãos, colhedoras

de cana e retroescavedeiras — estas últimas são máquinas rodoviárias e costumam representar menos de 5% do total comercializado.

Para Alfredo Miguel Neto, vice-presidente da Anfavea reponsável pelo segmento, o avanço confirma que o agronegócio brasileiro vive um bom momento, sobretudo com o câmbio favorável às exportações. Também e é palpável o reflexo positivo da disputa comercial entre EUA e China sobre as cotações da soja e o algodão experimenta alta de preços expressiva.

Diante do aquecimento do mercado, afirmou Antonio Megale, presidente da Anfavea, a tendência é que a entidade revise para cima sua projeção para as vendas no acumulado do ano. Até agora a entidade trabalha com uma expectativa de incremento da ordem de 7% em relação a 2017, para 45,4 mil toneladas.

De janeiro a agosto, o total se aproximou de 30 mil unidades e registrou avanço de 6,2% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

As exportações, por sua vez, estão patinando. Em agosto, as vendas a outros países atingiram cerca de 1,2 mil unidades, com quedas de 1,2% sobre julho e de 2,7% em relação a agosto de 2017. Nos primeiros oito meses de 2018, os embarques superaram 8,6 mil unidades, um aumento irrisório sobre o intervalo de janeiro a agosto de 2017.

Embalada pelos melhores perspectivas para as vendas domésticas, a produção nacional de máquinas agrícolas e rodoviária chegou a quase 6,7 mil unidades em agosto, 35,1% mais que no mesmo de 2017, e chegaram a 40,3 mil nos primeiro oito meses do ano, em alta de 5,5%. Nesse contexto, o número de empregos no segmento cresceu e se aproximou de 20 mil em agosto.

Fonte: Valor Econômico.

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