Vendas de antibióticos para animais caem nos EUA

Os incentivos para as empresas que desenvolvem antibióticos para animais de produção estão sendo pressionados por fatores como altos custos de desenvolvimento, mudanças nos mercados e mudanças nas tendências de consumo, segundo um economista de pesquisa do USDA.

Com vendas de antibióticos para os mercados dos EUA e da Europa caindo, os incentivos para as empresas que fabricam novos produtos de marca e genéricos também estão diminuindo, de acordo com Stacy Sneeringer, do Serviço de Pesquisa Econômica do USDA.

As empresas farmacêuticas devem considerar os custos de pesquisa e desenvolvimento que podem durar 10 anos, desde a ideia até o mercado, ao mesmo tempo em que disputam regulamentações que revelam o uso de antibióticos de importância médica (aqueles usados ​​para tratar seres humanos). Eles também devem responder adequadamente à crescente demanda dos consumidores por alimentos de animais que nunca foram tratados com antibióticos.

As vendas anuais de antibióticos para humanos (US $ 1 trilhão) superam as de antibióticos animais (US $ 24 bilhões), mas está se tornando mais caro desenvolver alternativas, mesmo nos casos em que antibióticos mais antigos são reformulados, acrescentou ela.

O não uso de antibióticos poderia resultar em taxas mais lentas de crescimento dos animais, uma maior taxa de abate e poderia ser afetado pela potencial ineficácia, embora as regulamentações da FDA que proíbem drogas com hormônio de crescimento desde 2017 também tenham impacto nas vendas. As vendas de antibióticos
medicamente importantes caíram 43% entre 2015 e 2017, observou Sneeringer.

Ela acrescentou que os órgãos reguladores do governo eventualmente querem ver antibióticos não importantes para a saúde desenvolvidos para animais para tratar infecções bacterianas quando elas aparecem.

Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.