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Veja as reações dos uruguaios à abertura dos EUA às carnes do Brasil e da Argentina

O governo dos Estados Unidos anunciou nessa semana que voltará a abrir o mercado de carne bovina desossada e maturada ao Brasil e à Argentina. Ambos os países têm um potencial importante no setor.

Segundo Rafael Tardáguila, da Tradáguila Agromercados, do Uruguai, é uma abertura transcendente e remove do Uruguai um diferencial importante que a região tinha. Ele disse que esse anúncio ainda não está operacional, “faltando que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) avalie a equivalência sanitária dos programas de sanidade animal dos países e uma auditoria presencial do sistema de segurança alimentar no Brasil e na Argentina”.

Já o diretor do Marfrig Uruguai, Marcelo Secco, destacou que “tem a esperança que não seja assim, que seja uma cota que entre dentro do que se chama cota de países terceiros”, dizendo que “se realmente é o mesmo critério que tem o Uruguai de 20 mil toneladas livres, às 300 mil que a Austrália e a Nova Zelândia têm, eu me sentiria como uruguaio e exportador aos Estados Unidos bastante relegado”.

Por outro lado, o diretor do JBS, Miguel Gularte, disse que “é a primeira vez que o Brasil entra com carne resfriada e congelada nos Estados Unidos e seria muito importante”. Ele comentou que o mercado americano “voltou a ter crescimento” e que este desbloqueio será “muito importante para o JBS e estamos com muitas expectativas para que a abertura do mercado seja o mais rápido possível”.

Finalmente, Federico Stanham, presidente do INAC, disse que o “Uruguai tem uma estratégia bem definida para os Estados Unidos”, garantindo que o embaixador que está próximo a assumir “vá com diretrizes claras do que o país necessita, similar ao Brasil: um acesso preferencial para as carnes uruguaias diferenciais” e a gestão do envio de “carne ovina com osso, que seria um impacto importante para o setor”.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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