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Veja a nota de esclarecimento do JBS sobre notícias veiculadas na mídia nos últimos meses

A JBS S.A. comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral esclarecimentos a cerca de episódios recentes envolvendo a Companhia.

– CPI do BNDES

Desde o quarto trimestre de 2015, o nome da JBS tem sido mencionado no âmbito da CPI do BNDES, que investiga operações de financiamento e empréstimos do banco de uma forma geral. A JBS sempre deixou claro que sua relação com o banco decorreu da venda de uma participação acionária ao BNDESPAR e não de empréstimos financeiros a juros subsidiados, como comumente é divulgado pela imprensa e pelo mercado. Todas as operações de aumento de capital que o BNDESPAR participou ocorreram de forma clara e transparente e todos os atos societários foram praticados de acordo com a legislação do mercado de capitais brasileiro, são públicos e estão disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br) e no site de relações com investidores da JBS (www.jbs.com.br/ri). A JBS está absolutamente tranquila com qualquer desdobramento da CPI e não vê nenhuma razão ou hipótese desse assunto trazer prejuízo às operações ou negócios da companhia.

– Auditoria do TCU no BNDES

O Tribunal de Contas da União (TCU), no desempenho de seu papel de órgão fiscalizador, está auditando o BNDES e não a JBS. Ainda assim, a companhia sempre deixou claro a seus acionistas e ao mercado em geral que todos os atos societários advindos dos investimentos do BNDESPAR foram praticados de acordo com a legislação do mercado de capitais brasileiro, são públicos. Vale ainda ressaltar que a JBS já era uma companhia de capital aberto, com ações negociadas na Bovespa, e todos os investimentos do BNDESPAR na JBS ocorreram a valores de mercado, dentro do crivo da CVM e em consonância com a legislação vigente.

O próprio BNDES se posicionou sobre o atual estágio de análise do TCU, dizendo que o tribunal decidiu aprofundar seu trabalho e que essa etapa será uma oportunidade para que o banco esclareça dúvidas e demonstre que as operações foram lucrativas e realizadas com o rigor técnico, de forma impessoal e lisura usuais do BNDES. A JBS tem absoluta convicção e tranquilidade em afirmar que todos os negócios feitos com o BNDESPAR foram realizados com total transparência, seriedade e lisura. Sendo assim, a companhia não tem o menor receio que ao término do processo, o resultado dele possa afetar os negócios ou mesmo a situação patrimonial da companhia.

– Denúncia do Ministério Público Federal

Em relação às notícias veiculadas sobre a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre crime contra o sistema financeiro envolvendo Joesley Batista, Presidente do Conselho de Administração da JBS e Presidente da J&F Investimentos, a companhia esclarece que a JBS não é parte relacionada no processo. A denúncia apresentada teve origem em uma fiscalização ocorrida em maio de 2012, realizada pelo Banco Central no Banco Original. O banco apresentou sua defesa na instância administrativa e provas da licitude das operações. O processo resultou em uma multa no valor de R$250.000,00 aos diretores e não provocou qualquer tipo de impedimento de ordem pessoal aos mesmos, que permanecem habilitados a continuar atuando no mercado financeiro.

A JBS reforça a nota da J&F Investimentos de que ainda não teve acesso ao processo. Após a análise dos documentos, a J&F apresentará sua defesa, os argumentos e as provas que demonstram que a operação financeira foi feita à luz do mercado e rigidamente de acordo com as regras do agente regulador (Banco Central). Esses fatos endossam os argumentos já apresentados no processo administrativo conduzido pelo Banco Central, reforçando sua inocência e de seus executivos e afastando qualquer dúvida de dolo na operação.

– Notícias infundadas

Adicionalmente, Wesley Batista foi mencionado de forma leviana em nota publicada por um blog, que tenta relacioná-lo com a operação Triplo X. A companhia esclarece que o executivo nunca foi proprietário, sócio ou beneficiário da empresa Avel, mencionada pelo blog, tendo apenas atuado como seu procurador entre 2006 e 2008.

A estrutura da Avel não foi adiante e nem implementada, tendo a empresa sequer aberto conta bancária ou realizado qualquer tipo de movimentação financeira ou patrimonial. Além disso, Wesley Batista não tem relação alguma com a Global Participações Empresariais e Elany Trading LLC.

O blog tenta de forma caluniosa relacionar a JBS, por meio de seu Presidente Wesley Batista, com outras empresas investigadas na atual fase da Operação Lava Jato, pelo simples fato da Avel estar na mesma jurisdição e localidade de uma offshore presente nas investigações. A nota distorce fatos, com o claro objetivo de confundir o público, prejudicando a imagem e a reputação da JBS e de seu Presidente. A Companhia adotará todas as medidas judiciais cabíveis em face dos danos causados por meio dessas ilações.

A Companhia e seu Presidente afirmam categoricamente que não têm e nunca tiveram qualquer relação com nenhum imóvel no Guarujá alvo da operação Triplo X e muito menos qualquer relação com Offshore alvo dessa investigação.

A Companhia lamenta que o momento que o Brasil vive contribua por fomentar notícias e citações que geram incertezas, questionamentos e prejuízos para aqueles que acreditam e investem na JBS. A Companhia reafirma que está absolutamente confiante, tranquila e segura para o esclarecimento dessas questões e se coloca à disposição para sanar quaisquer dúvidas e questionamentos que possam remanescer perante os acionistas, investidores, analistas e stakeholders em geral.

Fonte: JBS, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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