Preços estáveis e um aumento relativo do rebanho são algumas das perspectivas citadas por Guilherme Alves, analista de pecuária de corte da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), em um panorama da pecuária sul-mato-grossense traçado durante o primeiro Simpósio Repronutri de Reprodução, Produção e Nutrição de bovinos.
“Nós tivemos, nos últimos dois anos, o preço saindo de R$ 800 (valor do bezerro macho), chegando a comercializações de até R$ 1.400. Isso é um salto de valorização. Em compensação, a arroba também deu um salto. Nós tivemos o boi gordo sendo comercializado a R$ 110, R$ 120, e esse preço foi para R$ 140, R$ 145”, afirma. Para ele, esses valores devem ser mantidos em 2016 sem grandes quedas – considerando tanto a situação das finanças brasileiras quanto o impacto do aumento do dólar para quem vende os produtos ao exterior.
De acordo com o analista, é preciso planejamento para que o produtor possa se estabilizar em meio às possíveis variações do mercado. Guilherme cita ainda a diversificação de atividades como uma forma de complementar a renda, assegurando a estabilidade financeira da fazenda. Ele menciona alternativas como o plantio de lavouras de milho, soja, mandioca, a criação de galinhas poedeiras ou a produção de touros certificados.
Fonte: Correio do Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.