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Vale faz acordo de US$1 bi e detém 78,9% da Fosfertil

A Vale informou na noite de quarta-feira (10) que, por meio de sua subsidiária Mineração Naque, fechou um contrato de opção junto à americana Mosaic, visando a fatia da empresa na Fertifos e na Fosfertil. Após a conclusão da aquisição das participações direta e indireta da Bunge Participações e Investimentos (BPI), Heringer, Fertipar, Yara e Mosaic, a Vale deterá 78,90% do capital da Fosfertil, correspondendo a 99,81% das ações ordinárias e 68,24% das ações preferenciais.

A Vale informou na noite de quarta-feira (10) que, por meio de sua subsidiária Mineração Naque, fechou um contrato de opção junto à americana Mosaic, visando a fatia da empresa na Fertifos e na Fosfertil.

A operação concede o direito de adquirir participação direta e indireta de 20,27% no capital social da Fosfertil, correspondendo a 27,27% das ações ordinárias e 16,65% das ações preferenciais.

O preço de exercício do contrato com a Mosaic é de US$ 1,029 bilhão, mesmo preço por ação acordado junto à Bunge Participações e Investimentos (BPI), Fertilizantes Heringer, Fertipar e Yara Brasil Fertilizantes para a aquisição de suas participações na Fosfertil.

A operação anunciada faz parte do processo de compra de 100% do capital BPI, anunciado na quarta-feira, dependendo, portanto, da efetiva aquisição do negócio de fertilizantes do Grupo Bunge no Brasil.

Após a conclusão da aquisição das participações direta e indireta da BPI, Heringer, Fertipar, Yara e Mosaic, a Vale deterá 78,90% do capital da Fosfertil, correspondendo a 99,81% das ações ordinárias e 68,24% das ações preferenciais. Ao preço total de US$ 4,006 bilhões.

Conforme a legislação, “uma vez concluída a aquisição das participações mencionadas, a Vale lançará uma oferta pública obrigatória para comprar as ações ordinárias remanescentes detidas pelos acionistas minoritários da Fosfértil”, diz o comunicado.

Além disso, a Vale firmou contrato com a Mosaic para aquisição de uma planta de processamento localizada em Cubatão, no estado de São Paulo, por US$ 50 milhões. A planta tem capacidade nominal para produzir 300.000 toneladas métricas por ano de superfosfato simples (SSP), o nutriente fosfatado mais consumido no Brasil.

A reportagem é do jornal Brasil Econômico, resumida e adaptada pela equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Jorge Humberto Toldo disse:

    Pois é….. isso só vem corroborar a falência da administração pública brasileira. O Brasil só cresce porque é muito mais forte do que todos esses bandidos juntos.

    Todos lembram que a Vele foi privatizada porque “dava prejuízo”. Foi vendida por valores irrisórios mediante a grandiosidade da empresa, uma pena. Sou a favor das privatizações de setores desnecessários à base do crescimento de um país em desenvolvimento, como o Brasil. Mas absolutamente contra a privatização de setores básicos, como petróleo e minérios, e aí se incluem os fosfatos, básicos à produção agrícola.

    Ora, se a petrobrás deu e está dando certo então não me venham dizer que tem que privatizar porque empresas públicas não funcionam! E mais, poderiam muito bem privatizar a administração apenas, mas nunca o patrimônio do povo.

    Hoje pagamos os preços mais caros do mundo em comunicações, combustíveis, aço, fertilizantes… nem os bancos públicos que ficaram dão algum tipo de benefício à produção, haja visto o que o Banco do Brasil fez com os agricultores, praticando juros extorsivos num setor básico.

    Teríamos tantos outros exemplos…. mas apenas lamentamos.

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