Utilização maior: A utilização total dos frigoríficos de Mato Grosso, que é a razão entre o número de animais abatidos pela capacidade total de abate das indústrias instaladas no Estado, sofreu elevação mensal de 2,55 p.p. no mês de fevereiro/16. Esta elevação ocorreu em função do menor número de dias úteis no mês, desta forma, apesar da redução nos abates, o número de animais encaminhados à indústria diariamente foi maior. No fechamento do mês, 43,44% da capacidade total do Estado foi utilizada. Enquanto isso, a utilização real (capacidade de abate das indústrias que estão operando com base em seu quadro de funcionários/capacidade total de abate) ficou em 94,05%, aumentando 6,91 p.p. em relação a janeiro/16. Com isso, observa-se que a situação frigorifica no Estado é delicada, já que grande parte das indústrias não são utilizadas, no entanto, a quantidade de animais encaminhados ao abate ainda não saturam as indústrias que estão operando.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.
Fonte: Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).