Em tempos de custos altos e baixa rentabilidade, a alta produtividade das vacas se torna indispensável. Por isso a sincronização do cio e da ovulação das vacas é cada vez mais necessária e utilizada.
Para isso, se faz necessário o uso de hormônios a fim de induzir um maior número de matrizes em cio num período determinado. Segundo o Dr. Lindomar Martins de Melo, gerente técnico do laboratório Vallée, dentre as drogas disponíveis, a prostaglandina é a mais recomendada e usada.
A prostaglandina promove ótimos resultados na sincronização do cio de um grupo de vacas, seja para transferência de embriões, inseminação artificial ou monta natural. É ainda recomendada para uso após o parto, acelerando a involução uterina e reduzindo os riscos de infecção.
Esse hormônio melhora a contração uterina e facilita a expulsão da placenta, estimulando indiretamente os mecanismos naturais de defesa do útero. As vacas voltam a ciclar mais rapidamente, gerando menor prejuízo econômico em virtude de problemas reprodutivos.
Dr. Lindomar explica que o hormônio deve ser usado entre os dias 5 e 18 do ciclo, ou seja, tenha apresentado cio entre 5 a 18 dias antes da aplicação do produto. O tempo entre a aplicação e a manifestação do cio varia de acordo com o estágio reprodutivo da fêmea. Porém as prostaglandinas permitem a obtenção de cerca de 80% de cios em até 120 horas da implementação do tratamento.
Outros protocolos de tratamento para a sincronização são usados com variados resultados e custos. Eles são baseados na aplicação do produto e posterior visualização de cio e inseminação das fêmeas que o apresentarem. Porém a taxa de resposta é muito variável.
Ainda Segundo Dr. Lindomar as Prostaglandinas não deixam resíduo e podem ser aplicadas em diversos protocolos reprodutivos, atendendo à demanda de rebanhos leiteiros e de corte.