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USDA prevê recuo no consumo de grãos

Sem surpresas, o relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe redução de quase 3 milhões de toneladas na produção mundial de soja mundial, que deve, portanto, ser de 235 milhões de toneladas na safra 2008/09. Como ajuste, o órgão americano também reduziu a demanda por esse grão, de 235 milhões de toneladas para 233 milhões. Para o milho, o USDA prevê uma queda de consumo desse grão em rações para 488 milhões de toneladas, ante as 490 milhões previstos em outubro.

Sem surpresas, o relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe redução de quase 3 milhões de toneladas na produção mundial de soja mundial, que deve, portanto, ser de 235 milhões de toneladas na safra 2008/09. Como ajuste, o órgão americano também reduziu a demanda por esse grão, de 235 milhões de toneladas para 233 milhões. Para o milho, o USDA prevê uma queda de consumo desse grão em rações para 488 milhões de toneladas, ante as 490 milhões previstos em outubro. A produção estimada para este grão no mundo ficou quase sem alteração em relação ao relatório de outubro – 781 milhões de toneladas.

“Mas não se trata ainda de desaquecimento forte no consumo”, pondera Vinícius Ito, analista da New Edge. Ele avalia que é esperado um desaquecimento do consumo de carnes no mundo, em função de ser um produto mais suscetível a alterações de preço e demanda, o que pode ter motivado a revisão do consumo de milho. “Mas acredito que o USDA está muito exagerado para cortar demanda. É ainda muito cedo para isto. Minha avaliação é de que tenham feito isso para ajustar estatísticas diante de uma produção de grãos menor”, detalha o especialista da New Edge.

Para o algodão, o USDA prevê mais uma queda na produção, que deve ser de 235 milhões de toneladas, ante as 238 milhões de toneladas de outubro. “Também não há novidade. A produção reduziu um pouco, mas o relatório não alterou consumo, que deve, com certeza recuar, e ser demonstrado nos próximos relatórios”, diz Fernando Martins, analista da New Edge.

As informações são de Fabiana Batista para o jornal Gazeta Mercantil, adaptadas pela equipe AgriPoint.

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