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USDA prevê estabilidade nas importações de carnes pelo Japão para 2021

O USDA divulgou seu relatório de previsão da produção e importação de carne do Japão ao longo de 2021. O país é muito deficitário em termos de produção de carne em relação à demanda de sua população e, portanto, é obrigado a importar. Isso vem diminuindo nos últimos anos e, de acordo com as estimativas do USDA, permanecerá estável ao longo de 2021.

Assim, na carne bovina, o país vai diminuir levemente sua produção para 475 mil toneladas e importar 835 mil toneladas desse produto, apenas 0,5% a mais que em 2020. Isso se deve principalmente à lenta recuperação do canal de foodservice devido à evolução do covid-19 e pelas restrições comerciais à Austrália, principal fornecedor desse tipo de carne no Japão.

No caso da carne suína, a demanda nos mercados internacionais também crescerá marginalmente, em torno de 0,5%, para 1,42 milhão de toneladas em 2021 ante 1,41 em 2020. Este valor seria causado pela manutenção do consumo interno e pelo aumento da produção local.

As importações japonesas de carne suína resfriada, que é principalmente desviada para o varejo, cresceram 2% em 2020, enquanto as importações de carne suína preparada/enlatada aumentaram 3%. Porém, isso não foi suficiente para compensar a queda nas importações de carne suína congelada, que caiu 14%.

As importações da União Europeia, principal fornecedor de carne suína congelada, foram especialmente afetadas, com queda de 24%. Como resultado, os Estados Unidos emergiram como o principal fornecedor de carne suína para o Japão em 2020. As importações de carne suína dos EUA aumentaram 10%. Grande parte do crescimento nas importações dos EUA pode ser atribuído às reduções tarifárias nos termos do Acordo. Comércio Estados Unidos-Japão ( USJTA), que reduziu pela metade as tarifas sobre o US GSP de 20 para 10% em 2020 e acabará reduzindo essas tarifas a zero até 2023.

Fonte: Eurocarne, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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