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Uruguai terá programa para avaliar problemas da cadeia

O Instituto Nacional de Carnes (INAC) e o Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA - da sigla em espanhol), ambos do Uruguai, firmarão um acordo de intenção para a execução em 2010 de um programa de garantia da qualidade na cadeia de carnes. O técnico disse que a ideia é que, a partir dos problemas detectados na cadeia de carnes e identificadas as possíveis soluções, comecem a desenvolver um programa em todo o país e com todos os setores, para difundir esses problemas e suas soluções, para o que se deverá trabalhar desde a genética e em todos os elos da cadeia.

O Instituto Nacional de Carnes (INAC) e o Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA – da sigla em espanhol), ambos do Uruguai, firmarão um acordo de intenção para a execução em 2010 de um programa de garantia da qualidade na cadeia de carnes.

O responsável pela área de Serviços Técnicos e Desenvolvimento da Cadeia Agroindustrial do INAC, Ricardo Robaina, explicou que se trata de uma iniciativa que surgiu dos operadores privados, durante a Segunda Auditoria de Qualidade da Cadeia de Carnes realizada por esse organismo junto com o INIA e com a Universidade do Colorado, dos Estados Unidos.

O técnico disse que a ideia é que, a partir dos problemas detectados na cadeia de carnes e identificadas as possíveis soluções, comecem a desenvolver um programa em todo o país e com todos os setores, para difundir esses problemas e suas soluções, para o que se deverá trabalhar desde a genética e em todos os elos da cadeia.

O acordo, que ia ser firmado essa semana e por problemas de agenda dos presidentes de ambas as instituições foi postergado, estabelece que esse programa está definido para março e deverá começar a funcionar o mais tardar em abril.

Esse anúncio foi realizado na apresentação das instituições da publicação com os resultados da segunda auditoria da cadeia de carnes, realizada em 2007, e que tinham sido difundidos em 2008 durante o congresso “Do campo ao prato”. Essa auditoria, que é feita a cada cinco anos, revelou que a cadeia de carne bovina conseguiu reduzir suas perdas durante o processo entre 2002 e 2007 em 28%. As perdas por problemas como machucado, acidez elevada, carnes escuras (cortes negros), gordura amarela, entre outros, passou de US$ 90.723.455 em 2002 para US$ 65.583.672 em 2007.

O responsável pela área de Produção de Carne e Lã do INIA, Fabio Montossi, disse que a partir dessa experiência, conseguiram levar para uma mesa de discussão aberta todos os problemas da cadeia de carnes e suas eventuais soluções. Ele disse que, desde a primeira auditoria em 2002, conseguiu-se avançar no envolvimento dos diferentes membros da cadeia na aplicação das Boas Práticas Agrícolas (BPA) e nas técnicas de Bem-Estar Animal, o que gerou os bons resultados obtidos cinco anos depois.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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