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Uruguai: Rastreabilidade “não teve efeito positivo” no único mercado que a demanda

O único mercado do mundo que exige a rastreabilidade para entrar produtos de carne é a União Europeia (UE), onde o Uruguai atualmente compete com Argentina, Brasil e outros fornecedores fora da América do Sul, disse Juan Peyrou, consultor privado.

O engenheiro agrônomo realizou uma comparação de preços da carne exportada para o mercado europeu pelos três países da América do Sul e sua evolução de 2003 a 2016. Ele disse que as mudanças que surgiram foram quase semelhantes entre Argentina, Brasil e Uruguai. “O Uruguai não teve nesse longo período um benefício por essa implementação.”

Los tres proveedores cuentan con sistemas de trazabilidad animal, pero solo en Uruguay es obligatorio. En Argentina y Brasil se utiliza en los últimos seis meses de vida del animal de aquellos animales que van a ser exportados a la UE.

Os três fornecedores têm sistemas de rastreabilidade de animais, mas somente no Uruguai é obrigatório. Na Argentina e no Brasil, o sistema é utilizado nos últimos seis meses de vida animal os animais a serem exportados para a UE.

Ele explicou que se divide-se o cronograma em duas fases (2001-2006 / 2006-2016), na segunda metade o Uruguai apresenta o “pior desempenho” dos três países comparados. Ele disse que “o preço da carne cresce menos com a rastreabilidade obrigatória no único mercado que a demanda, (…) não teve nenhum efeito positivo.”

A rastreabilidade é um sistema que tem “alto custo” para os produtores, e se não retribuir qualquer benefício significa “prejuízo”. “Eu não entendo como o INAC, que pondera o sistema e tem melhor informação, não faz nenhum esforço para quantificar esse benefício.”

Fonte: El País, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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