Para o presidente do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Luis Fratti, essa seria uma boa opção, usando essa mesma cadeia, para “repetir a experiência alemã em outros países da União Europeia (UE)”.
Assim, Fratti reconheceu que em todos esses anos em que esteve à frente do INAC – viajando o mundo -, é a primeira vez que um restaurante de primeiro nível dá tanta ênfase à carne uruguaia.
“Antes, por mais que fosse uruguaia se ocultava a origem, porque esses cortes vendiam um pouco melhor em alguns países do mundo. Hoje, isso não ocorre” – disse Fratti, reconhecendo que é uma boa notícia para toda a produção.
Sendo assim, a origem da carne começa a importar e a Block House é uma cadeia que tem 5 milhões de consumidores “potenciais”.
A Alemanha é o principal destino para os cortes de alto valor produzidos pelos frigoríficos uruguaios e a UE, ou seja, é o mercado que mais paga por eles.
Vale ressaltar, que a cadeia Block House antes tinha o Uruguai como um fornecedor a mais, e hoje, 90% da carne que esse grupo comercializa na Alemanha pertence a empresas uruguaias.
Por sua vez, contou que ao visitar a empresa onde se dividem os cortes, pode contar carne de sete frigoríficos uruguaios abastecedores, o que garante uma boa competição entre as empresas. Assim, a cadeia alemã compra cortes produzidos dentro da cota Hilton e dentro da cota 481.
Confira algumas fotos da “carne uruguaia”, tiradas durante a Viagem Técnica do BeefPoint ao Uruguai, em 2013:
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.