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Uruguai promove carne em Portugal

Em Portugal, a carne bovina uruguaia está muito bem colocada e há interesse dos importadores por fazer negócios, segundo comprovou uma delegação do setor privado e público do Uruguai que participa da Feira Internacional de Lisboa. A meta do INAC é poder impulsionar um restaurante que venda carne uruguaia na província portuguesa Algarve, mas mais precisamente no balneário Villa Lobo.

Em Portugal, a carne bovina uruguaia está muito bem colocada e há interesse dos importadores por fazer negócios, segundo comprovou uma delegação do setor privado e público do Uruguai que participa da Feira Internacional de Lisboa.

O mercado português “valoriza e busca a carne bovina uruguaia”, disse o vice-presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Fernando Pérez Abella. Ele encabeça a delegação uruguaia, junto com produtores e representantes da indústria frigorífica, que participaram com um stand de 72 metros na Feira Internacional de Lisboa. Essa é a primeira vez que o Uruguai participa da feira, organizada pela Reed Exhibition Ibéria, a cada dois anos.

A Feira Internacional de Lisboa é pequena em comparação com a SIAL Paris, ou Anuga da Alemanha, mas não deixa de ter potencial. “A carne uruguaia está muito bem catalogada e os integrantes da missão estão contentes com o que está ocorrendo”, disse Abella.

Nessa oportunidade, os representantes da indústria frigorífica do Uruguai concretizaram alguns negócios e já não viram preços tão baixos como na SIAL de Paris do ano passado. Também não houve uma recuperação muito grande nos preços, para chegar aos preços de antes de agosto de 2007, quando, por exemplo, o rump & loin chegou a valer US$ 21.000 a tonelada. Hoje, esses mesmos cortes não passam de US$ 12.000 por tonelada no mercado da União Europeia (UE), seus tradicionais compradores.

A meta do INAC é poder impulsionar um restaurante que venda carne uruguaia na província portuguesa Algarve, mas mais precisamente no balneário Villa Lobo. Neste sentido, há um empresário europeu que está muito interessado na iniciativa e que fez contado com a delegação uruguaia.

“O interesse do empresário está firme e a ideia é montar um restaurante que faça parte do Uruguai Natural Club, onde a carne vendida seja certificada pelo INAC. Seria um empreendimento parecido com a churrascaria gourmet que funcionou no ano passado na Expo Zaragoza (Espanha)”, disse Abella.

Em Portugal e em outros países da UE, “a crise fechou forte, mas os importadores estão interessados na carne uruguaia e seguem comprando. Isso é o importante”, disse ele.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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