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Uruguai: Presidente do INAC diz que competitividade se constrói em longo prazo

A conhecida desvalorização do peso argentino e do real frente ao dólar favoreceu a Argentina e o Brasil com uma dose de competitividade em relação a outros países como, por exemplo, o Uruguai; uma situação que tem sido repetidamente destacada por várias vozes que fazem parte da cadeia nacional da carne.

O presidente do Instituto Nacional da Carne (Inac) do Uruguai, Federico Stanham, entende que a competitividade que se ganha com a desvalorização da moeda é uma vantagem a prazo, porque ao longo dos anos, os preços da economia tendem a neutralizar.

Federico Stanham, presidente do Instituto Nacional de Carnes.

Ele assumiu que o aumento da competitividade devido à desvalorização é “muito importante”, mas “não significa um aspecto estrutural, sendo este o foco em que devemos nos concentrar”. Stanham diz que a competitividade deve ser obtida através de um trabalho de longo prazo que consiste no acesso aos mercados, além da redução de tarifas; a capacidade de diferenciar a produção, as condições internas de produção de cada país e muito mais.

E reiterou: “É um erro dizer que temos que desvalorizar. Temos que ver o que podemos fazer para adicionar competitividade à medida que os concorrentes se desvalorizam. Temos que procurar nossas vantagens”. Stanham enfatizou que o trabalho de longo prazo é a ferramenta fundamental da competitividade.

O presidente do Inac mencionou, a título de exemplo, que a Argentina é um país que ganhou competitividade recentemente, mas como fornecedor, e ao contrário do Uruguai, não acessa destinos como os Estados Unidos nem tem habilitação para exportação de todos os produtos que o Uruguai tem na China.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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