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Uruguai: preços seguem melhorando

A carne bovina uruguaia continua se valorizando, chegando a US$ 300 por tonelada acima dos valores pagos em 2007, mas nos principais mercados, ainda não se normalizou a demanda. Estão chegando à União Europeia (UE) as últimas cargas de cortes Hilton embarcados por frigoríficos uruguaios dentro da cota país e, segundo os operadores de mercado, tudo leva a crer que os preços seguirão melhorando.

A carne bovina uruguaia continua se valorizando, chegando a US$ 300 por tonelada acima dos valores pagos em 2007, mas nos principais mercados, ainda não se normalizou a demanda.

Estão chegando à União Europeia (UE) as últimas cargas de cortes Hilton embarcados por frigoríficos uruguaios dentro da cota país e, segundo os operadores de mercado, tudo leva a crer que os preços seguirão melhorando.

“Os importadores europeus sabem que na região há menor disponibilidade de gado terminado e no velho continente está entrando a temporada de alta, com a tonelada de Hilton recuperando um pouco o preço, pagando cerca de US$ 11.000”, disse o corretor que representa a empresa Uruguay Breeders & Packer (BPU), Alejandro Berruti.

No entanto, na Rússia, outro grande mercado do Uruguai, “a demanda não está firme” e os valores subiram cerca de US$ 300, disse o gerente da empresa Mirasco Food Merchants, que atende principalmente ao mercado da Rússia, Sami Ragi.

Berruti também admitiu que os preços na Rússia subiram entre 10% e 15%, mas deixou claro que os importadores russos fazem pedidos pontuais e o mercado não é, nem de longe, o que foi em 2007.

Por outro lado, nos Estados Unidos, onde também há uma cota país (20.000 toneladas), para Berruti, “há boas perspectivas para o resto do ano, mas principalmente para o que representa valores dentro da cota. Hoje, fazer uma operação dentro da cota país é melhor do que vender à Rússia”.

Já Ragi disse que o mercado dos EUA está fraco e que o Mirasco está vendendo “pouco ou nada” a esse mercado. Para ele, os negócios estão escassos e, ainda que estejam sendo vendidos alguns cortes especiais, o volume de carne bovina com destino à indústria, como ocorria já alguns anos, não são mais vendidos.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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