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Uruguai precisa cuidar da sanidade do gado nas regiões inundadas

As inundações em Rocha e Treinta y Tres, no Uruguai, até agora não geraram problemas sanitários para o rebanho bovino e alguns poucos ovinos na região, mas o objetivo agora é salvar o gado que não tem o que comer, fornecendo a eles casca de soja e quando as águas baixarem, certamente muitos produtores apostarão em proteínas e fibras para recuperar seu capital.

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Fotos: Ricardo Figueredo.

Nessas circunstâncias difíceis, o manejo sanitário e o racionamento são essenciais no negócio. Por isso, Alejandro Saravia, veterinário que é diretor do Instituto Plan Agropecuário (IPA) deu algumas orientações. “Prevendo o que é a situação atual, onde os animais estão com um aumento de estresse por estar dentro da água e com falta de comida, há que se pensar em baixar todas as doenças que tenham incidência no desempenho do animal”, disse ele.

Em uma lista de prioridades, os parasitas gastrointestinais nas categorias jovens, bezerros e um ano estão em primeiro plano. Também é necessário atacar ou simplificar a possibilidade de que ataquem o gado doenças infecciosas, como Clostridiose ou leptospirose, “já que são doenças oportunistas que aparecem quando os animais estão com baixa defesa, estressados e mal alimentados”. Essas doenças devem ser prevenidas com vacinas. Outro problema é o carrapato.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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