Preservar matas cria um mercado de R$ 50 bilhões
24 de setembro de 2014
Qualidade da carne crua pode não prever qualidade da carne cozida
24 de setembro de 2014

Uruguai: OIE analisa solicitação do país sobre melhorias em bem-estar animal

A Comissão de Código da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tratará esse mês a proposição do Uruguai que busca flexibilizar a norma vigente para animais com destino ao abate cuja carne será exportada à União Europeia (UE).

A Comissão de Código da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tratará esse mês a proposição do Uruguai que busca flexibilizar a norma vigente para animais com destino ao abate cuja carne será exportada à União Europeia (UE).

As autoridades uruguaias estão bastante otimistas com a possiblidade de flexibilização pela OIE do regulamento Número 1099 da UE que, amparado ao código sanitário do órgão, estabelece que todos os animais que estejam mais de 12 horas nos frigoríficos antes do abate devem receber cama para que descanse e comida, contemplando o bem-estar animal.

A comissão de código terrestre da OIE trata esse mês da proposta do Uruguai, mas logo deverá ser feito um estudo de todos os países membros e, finalmente, discutido em maio de 2015, no marco da Assembleia Geral de delegados, que será realizada na capital francesa.

“O Uruguai forneceu evidências cientificas de que suas condições de produção pecuária não  justificam ter que aplicar esse tipo de normas que foram desenvolvidas para países que aplicam uma produção intensiva”, disse o representante do Uruguai na OIE, Carlos Correa.

Correa disse que esse “é um tema novo para a OIE” e colocou suas esperanças no aporte científico que o Uruguai está dando. Por sua vez, a Argentina, amparada em sua realidade, fez uma contraproposta à mesma norma, estabelecendo a necessidade de alimentar somente os gados que passem 24 horas nos frigoríficos antes do abate, para respeitar o bem-estar animal.

O regulamento Número 1099 se aplica a vários países da América do Sul que são fornecedores de carne à UE, ainda que não se adapte às condições de produção do Mercosul, onde o gado vive a céu aberto, em total liberdade e consumindo pastagens naturais (é muito pouco o gado que é confinado para engorda).

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress