Uma delegação uruguaia, formada pelo diretor geral do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Fernando Gil, bem como pelo diretor de Análises Econômicas, Pablo Caputti, e o chefe da Unidade de Estudos Especiais, Carlos Méndez, e a licenciada em Estudos Internacionais, Mariana Losada, participaram de um encontro na Suíça, do Gira Meat Club, onde se discutiram estatísticas e tendências na produção e comércio mundial das quatro proteínas animais principais – bovinos, ovinos, frangos e suínos.
Como visão geral, apresentou-se um ano positivo para a produção, consumo e comércio de carne bovina com preços firmes em todo o mundo, algo que contrasta com a notória queda no preço dos grãos e dos produtos lácteos.
Para 2015, a expectativa é que a produção mundial não cresça devido às restrições de oferta nos Estados Unidos e na Austrália. Os aumentos da produção na Índia e no Brasil não seriam suficientes para compensar uma tendência à baixa no conjunto de países produtores. Como a demanda mundial se manterá relativamente alta, isso será um suporte importante aos preços internacionais das carnes bovina e ovina.
A China será o principal importador mundial de carne bovina e bubalina, com mais de um milhão e meio de toneladas. Os técnicos da Gira também destacaram a provável entrada do Uruguai no mercado do Japão como uma das novidades a esperar nos próximos anos. O Brasil também deverá entrar nesse mercado com carne bovina.
Fonte: El País Digital, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.