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Uruguai lança programa para registrar dados de abates

O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) lançou no final de maio o programa de "caixas pretas" ou "guarda-gados eletrônicos". O sistema contribuirá para que a pecuária uruguaia mantenha sua liderança em matéria de rastreabilidade já que com o novo programa será possível saber qual corte pertence a cada animal, quando foi processado, onde nasceu e como foi criado, entre muitos outros dados relevantes para os consumidores do exterior que buscam cada vez mais segurança alimentar.

O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) lançou no final de maio o programa de “caixas pretas” ou “guarda-gados eletrônicos” que, além de evitar evasões fiscais na cadeia de carnes, fornecerá dados vitais para as plantas e para os produtores.

Segundo o jornal El País, o Sistema de Controle Eletrônico do Abate de Bovinos ou “caixas pretas” envolverá 38 frigoríficos utilizando o suporte de cerca de 40 servidores e 250 balanças instaladas em todo o país.

O sistema contribuirá para que a pecuária uruguaia mantenha sua liderança em matéria de rastreabilidade já que com o novo programa será possível saber qual corte pertence a cada animal, quando foi processado, onde nasceu e como foi criado, entre muitos outros dados relevantes para os consumidores do exterior que buscam cada vez mais segurança alimentar.

“O Uruguai será o único país do mundo com uma rastreabilidade a nível de campo e a nível de indústria de carnes”, disse o presidente do INAC, Luis Fratti.

A ferramenta teve um custo até o momento de US$ 7 milhões, mas está previsto um máximo de US$ 9 milhões. Até agora já existem 10 plantas publicando seus dados no sistema, que manejam 50% dos abates de bovinos do país.

Através de um conjunto de balanças instaladas em pontos estratégicos, vão sendo recolhidos os dados ao longo do abate do animal, desde quando está vivo até que seus cortes saiam embalados em uma caixa.

Os produtores podem ter acesso às informações de produção utilizando seu código que é o mesmo número de seu registro no DICOSE (Division Contralor de Semovientes), que faz parte da Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Agricultura.

Em paralelo, o INAC pôs em marcha um sistema de informação através de um telefone 0800, onde os produtores podem tirar qualquer dúvida a respeito das caixas pretas e ter acesso às informações.

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