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Uruguai fecha acordo com China para certificação da carne

O Instituto Nacional da Carne do Uruguai (INAC) e o Grupo de Certificação e Inspeção da China (CCIC) assinaram um acordo no centro de convenções de Punta del Este, como parte da cúpula China-LAC, com o objetivo de “diferenciar a carne uruguaia com base na rastreabilidade.”

O desafio será alcançado “através da implementação de uma plataforma de rastreabilidade comercial, através de um processo de certificação que garanta e preserve a identidade dos produtos à base de carne ao longo do processo de produção, processamento e distribuição.”

“A rastreabilidade comercial refere-se à soma de dados consistentes das etapas de produção de gado no campo e à industrialização da carne nos frigoríficos. Isso permite anexar aos produtos exportados de carne informações relevantes aos consumidores, a através de aplicativos para celulares, para garantir tudo o que é avaliado na decisão de compra: origem, autenticidade, especificações do produto e controle de processos, entre outros.”

O acordo tem quatro pilares fundamentais em que se baseia: a soberania sanitária exclusiva do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP); a soberania do controle oficial da qualidade comercial exclusiva do INAC; a natureza voluntária para empresas exportadoras no Uruguai; e o caráter igualitário para todos os agentes da cadeia comercial, tantos exportadores do Uruguai como importadores e varejistas da China.

Este esforço representa uma oportunidade única para colocar o consumidor da China em contato direto com as características dos processos de produção do Uruguai, através da leitura de um código QR em produtos à base de carne, permitindo aprofundar os conceitos de “venda de confiança e embalar a natureza” da marca Carnes del Uruguay, como forma de se diferenciar dos concorrentes, gerando valor e fidelidade dos consumidores.

A plataforma de rastreabilidade comercial é possível graças ao trabalho conjunto e coordenado do Sistema Nacional de Informação sobre Pecuária (SNIG) do MGAP e do Sistema de Informação Eletrônica da Indústria de Carne (Seiic) do INAC, desenvolvendo operações de rotina, tanto no de campo como de plantas frigoríficas.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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