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Uruguai: exportações de carne bovina caíram 5,3% para Rússia e cresceram 28,34% para a América do Norte

As exportações de carne bovina do Uruguai para a Rússia caíram em 5,3%, mas seguem crescendo as vendas aos países do Nafta, a Israel e a outros destinos, incluindo Chile e Argentina, segundo dados do Instituo Nacional de Carnes do país (INAC).

As exportações de carne bovina do Uruguai para a Rússia caíram  5,3%, mas seguem crescendo as vendas aos países do Nafta, a Israel e a outros destinos, incluindo Chile e Argentina, segundo dados do Instituo Nacional de Carnes do país (INAC).

Os importadores russos compraram 37.001 toneladas até a primeira semana de maio, frente às 39.087 toneladas demandadas no ano passado, ou seja, houve queda de 5,3%. Nesse mercado, a queda do volume exportado se deve à forte presença da carne bovina paraguaia, que segue tendo uma diferença de US$ 200 por tonelada frente à produzida pelo Uruguai.

Contrariamente, o volume exportado aos Estados Unidos, Canadá e México segue crescendo. Até a primeira semana de maio, houve aumento de 28,34% nessas vendas. Essa é uma boa notícia para a pecuária uruguaia. Foram exportadas 21.406 toneladas frente a 16.679 toneladas até 5 de maio de 2011. Os Estados Unidos, que é o principal importador, comprou 15.185 toneladas, contra 11.118 toneladas no mesmo período de 2011, o que mostra um aumento de 36,58%. O Canadá também comprou mais carne bovina uruguaia – em ambos os mercados, a carne exportada é destinada a indústria, sendo cortes de dianteiros para moer -, comprando 6.217 toneladas frente a 5.561 toneladas no mesmo período do ano anterior.

A China também está aumentando o volume comprado de carne uruguaia, mas nesse mercado, os miúdos têm um grande peso. A demanda cresceu 19,08%, ficando em 4.689 toneladas frente às 3.912 toneladas compradas até a primeira semana de maio de 2011.

Na América do Sul, seguiu crescendo a demanda do Chile e da Argentina, embora tenha caído a demanda no Brasil. O Chile comprou 8.292 toneladas (crescimento de 41,45%), contra 5.862 toneladas no ano anterior. A Argentina, forte comprador de assados bovinos, comprou 347 toneladas, contra 298 toneladas em 2011 (aumento de 16,44%).

Já Israel aumentou 68,10% suas compras em volume comprando 15.656 toneladas, quando, no ano passado, tinha comprado 9.313 toneladas.

Onde há menor demanda é na União Europeia (UE), onde a crise econômica pega forte. No entanto, apesar do problema nos negócios, a queda não foi tão grande quanto era esperado. A UE compra cortes de maior valor. Foram exportadas 10.087 toneladas.

Fonte: El País Digital, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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