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Uruguai está perto de fechar protocolo de carnes com a China

Em poucos dias mais, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) fechará o novo protocolo sanitário que regerá a exportação de carne bovina para a China, hoje o principal mercado para esse produto e para os miúdos.

Isto foi confirmado pelo ministro Enzo Benech aos sindicatos, no âmbito de uma reunião com a Comissão Nacional para o Desenvolvimento Rural, Associação Rural do Uruguai, Federação Rural, Associação Nacional dos Produtores de Leite, Cooperativas Agrícolas Federadas e Associação Cultivadores de Arroz.

“Falou-se dos mercados em geral, dos novos protocolos com a China, do progresso e da possibilidade de acesso ao mercado japonês que está sendo altamente antecipado. Eles nos informaram que em poucos dias o protocolo com a China seria fechado”, disse Alfredo Lago, presidente da Associação dos Produtores de Arroz no final da reunião com Benech.

No âmbito do encontro, onde juntamente com Benech estavam outros líderes, como o diretor de Serviços de Pecuária, Eduardo Barre e o diretor do Departamento de Assuntos Internacionais, Rodolfo Camarosano, as associações de produtores mais uma vez insistiram em “tentar avançar no concretização de acordos de livre comércio nos principais destinos.

A rastreabilidade foi o tema que levou mais tempo e o ministro explicou aos sindicatos todas as ações oficiais após a detecção de 5.528 brincos não colocados em uma fazenda em Treinta y Tres, onde houve relatos de roubo de gado.

“A rastreabilidade é um dos pontos fortes do mercado e estamos acessando os mercados mais exigentes do mundo. Houve coisas ruins feitas por alguns atores que conhecem muito bem o sistema de rastreabilidade e estamos levando isso para a órbita da justiça”, disse Benech, sem dar mais detalhes. “Temos informações e o sistema funciona. Estamos documentando o uso indevido de uma pessoa”, acrescentou.

Em torno deste ponto, os produtores insistiram em priorizar a marca de fogo que tem o gado, que é o que comprova a propriedade do animal, mais do que o brinco de rastreabilidade.

“O controle da marca é fundamental e o Sistema Nacional de Informações Pecuárias (SNIG), embora seja bom para o Uruguai, não priorizou o controle da marca e do sinal. Insistimos e há um compromisso por parte do MGAP de controlar a marca que é fundamental para controlarmos o roubo de gado em maior escala”, explicou Lago. “O controle de marca é fundamental e o operador autorizado pela Snig tem a obrigação de controlá-lo. Pedimos ao MGAP para tornar esse controle o mais eficiente possível”, acrescentou.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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