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Uruguai: Dressing máximo da carcaça “uniformizará números e rendimentos”

dressing

Desde ontem (2 de janeiro), começou a funcionar no Uruguai a resolução do Instituto Nacional de Carnes (INAC) onde se estabelece uma lista de estruturas máximas que podem ser retiradas no processo de dressing da carcaça.

Segundo o gerente de Qualidade do INAC, Ricardo Robaina, ao definir a especificação de como deve chegar uma carcaça à quarta balança, isso vai uniformizar os números e certamente os rendimentos, “com exceção de que os rendimentos dependem do tipo de gado, da categoria e das condições em que chegam às plantas”.

Ele disse que o controle dessa nova implementação “não será permanente, mas sim, que será diário, mas de forma aleatória”.

O dressing é definido como um processo pelo qual se faz o toalete das carcaças e se obtém um padrão do produto final. A carcaça que chega à quarta balança é o produto primário, sendo que, “a partir daí, começa o processo de produzir carne”. O razoável é que quando se consegue chegar ao produto, esse esteja “padronizado e que em todas as plantas frigoríficas a carcaça seja sempre a mesma”.

Com a implementação do decreto, o técnico da planta controlará a zona de abate onde se realizado dressing e a quarta balança. Ele declarou que o INAC conta com um corpo de inspeção bastante numeroso, com cerca de 30 pessoas, “ainda que não façamos controles ‘polícia’. Temos uma indústria madura que se adapta e se adequa às disposições”.

Outro tema que também está no decreto é a instalação do sistema automatizado de tipificação, onde “o aparato tem que receber sempre o mesmo padrão de carcaça”. Robaina disse que “quando nós fazemos a tipificação técnica, não pensamos em números de rendimento, mas sim, simplesmente que as carcaças sejam apresentadas da mesma maneira”.

Ele disse que não se pode esquecer que há elementos que se têm que retirar da carcaça por razões sanitárias, como por exemplo, por vacinas mal aplicadas ou machucados, porque a “autoridade sanitária está acima de qualquer disposição de qualidade, como o dressing máximo”.

Para ele, o sistema de tipificação automatizado pode ser um grande avanço. “Estamos trabalhando fortemente na seleção da tecnologia”, já que até abril se tem tempo para definir qual a tecnologia mais apropriada para o país.

Segundo ele, é um tema muito pesado, porque se deve instalar o mesmo sistema de tipificação em todas as plantas categoria 1 do país, que são 39, “de forma que deve-se ser muito preciso sobre que tipo de tecnologia escolher”.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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