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Uruguai: consumo de carne bovina crescerá 5% em 2009

O consumo de carne bovina no Uruguai alcançará em 2009 o volume de 58 quilos per capita por ano, enquanto o consumo total de carnes no país será de 86 quilos por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).

O consumo de carne bovina no Uruguai alcançará em 2009 o volume de 58 quilos per capita por ano, enquanto o consumo total de carnes no país será de 86 quilos por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).

O responsável pela Direção de Controle do Mercado Interno do INAC, Gabriel Costas, disse na Expo Prado que no primeiro semestre de 2009, o consumo total de carnes continua aumentando e espera-se que, em termos de carne bovina, o consumo chegue a 58 quilos por pessoa por ano, entre 5% e 7% a mais que em 2008.

Ele disse que tradicionalmente o aumento no consumo de carne bovina ocorria em detrimento das outras carnes, fato que não ocorreu esse ano. No primeiro semestre de 2009, o consumo de carne bovina aumentou 8,1% enquanto o de carne ovina aumentou 55,3% e o de carne suína 62,4%. Isso fez com que o consumo total de carnes aumentasse 11,5%.

Um dos elementos destacados pelo especialista do INAC é o aumento do consumo de carne no interior do país, que rompeu com a tradicional paridade de 50% e 50% com Montevidéu, e hoje explica 60% do total do consumo enquanto a capital ficou com 40%, aproximadamente.

Segundo Costas, um dos fatores que explica este aumento no consumo é o trabalho que o INAC tem feito voltado ao consumidor. Nesse sentido, ele destacou que o instituto segue trabalhando no campo de segurança alimentar. Outro ponto importante que, segundo Costas, está influenciando no consumo de carne no Uruguai é a comunicação ao consumidor sobre os benefícios da carne. Ele disse que esse trabalho se realiza em diferentes áreas buscando derrubar mitos como que a carne é ruim para o colesterol.

Por outro lado, o INAC tem trabalhado em defesa do consumidor com medidas com a regulamentação da carne moída. Segundo Costas, antes havia muitas denúncias sobre carne moída com excesso de gordura que, embora fosse vendida a um preço muito acessível, tinha baixa qualidade e hoje as pessoas estão satisfeitas com a carne moída que está sendo vendida.

Outra medida tomada pelo INAC foi a distribuição de um manual de cortes. Esse manual, que estará à disposição do público dentro de poucos dias, define os diferentes tipos de cortes, de que parte do animal vem e quais são suas características culinárias mais apropriadas.

Por outro lado, um fator que sem dúvidas tem influenciado são os acordos de preços com a indústria e comércio varejista e os benefícios fiscais para alguns tipos de carne. No entanto, Costas disse que lamentavelmente esses acordos de preços não alcançam o interior do país, já que os açougues não estão organizados em associações, coisa que ocorre em Montevidéu.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Igor Vaz disse:

    Uruguay se come carne de primeira. Quando refiro-me primeira, falo hereford, angus, devon. Aqui no Brasil (salvo RS) se come uma coisa que alguém ainda chama de boi, mas não passa de um zebu brabo, chamado nelore….

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