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Uruguai busca recuperar peso no mercado de carne da Rússia

Até pouco tempo atrás, a Rússia era o principal destino de volume para a carne de bovino uruguaia. No entanto, hoje esse país ocupa uma posição bastante marginal para os frigoríficos uruguaios, que têm seu principal comprador a China.

Em todo caso, o Uruguai busca manter sua marca ativa com esse parceiro comercial. Por esta razão, desde segunda-feira, o Instituto Nacional da Carne (INAC) participa do ProdExpo em Moscou, uma das mais importantes exposições agro-alimentares da Rússia e da Europa Oriental, que celebra a sua 25ª edição em 2018.

A edição desta feira coincide com um embargo que a Rússia manteve desde novembro em carnes brasileiras, algo que pode ser favorável para que os empresários uruguaios possam fechar negócios para volumes mais importantes do que os acordados nos últimos cinco anos. A decisão das autoridades russas de revisar o bloco no Brasil se estendeu muito mais do que o necessário, o que gerou preocupação entre os importadores russos, pois é seu principal fornecedor; o segundo é o Paraguai.

Além disso, ocorre em um momento em que as importações de alimentos pela Rússia estão crescendo fortemente graças a uma recuperação econômica consolidada após vários anos de recessão. O aumento do preço do petróleo tem sido um dos principais aliados.

“A Rússia foi muito importante na primeira década deste século, mas depois da queda dos preços do petróleo e das sanções internacionais, eles enfrentaram uma política muito firme e bem sucedida de auto abastecimento de carne”, disse Federico Stanham, presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).

Conseguiu em carne suína e de aves e, embora não tenha feito isso na carne bovina, conseguiu aumentar sua produção, inclusive em carnes de alta qualidade, reconheceu Stanham.

Embora o Uruguai seja conhecido pela carne bovina de alta qualidade, a maior parte das suas exportações, como no caso da Argentina, está concentrada nas carnes para processamento, utilizadas principalmente para a fabricação de hambúrgueres e salsichas. As carnes uruguaias participaram de feiras neste país desde 2006.

Agora, o stand do Uruguai é de 98 m2 tem a participação de quatro empresas co-expositoras (três do setor de carne bovina e ovina e uma empresa do setor avícola), além de uma delegação de corretores e comerciantes A delegação oficial é composta pelo presidente do INAC, os delegados do Conselho de Administração da INAC, Gastón Scayola e Jorge Slavica, representantes da indústria e dos produtores, respectivamente.

O embaixador uruguaio na Rússia, Enrique Delgado e a equipe do corpo diplomático estiveram presentes no primeiro dia da abertura da feira.

O stand da INAC concentra sua mensagem na qualidade do processo de produção, paixão e busca de padrões elevados. Esta mensagem juntou-se ao motivo do futebol. O slogan utilizado foi “Compartilhamos a mesma paixão: qualidade”.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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