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Uruguai busca acesso à cota suíça para carne de qualidade

Finalizadas as gestões com a União Europeia (UE), onde está tudo pronto para que a carne bovina uruguaia possa ter acesso à cota de 20.000 toneladas de cortes procedentes de gado confinado, o Governo uruguaio agora está negociando o acesso a uma nova cota de carne bovina de alta qualidade, desta vez na Suíça. Para isso, essa semana, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MPGA) do país definirá o modelo de certificado sanitário para propor às autoridades suíças, como forma de adiantar as gestões. Nesse caso, a cota também será destinada a cortes de alta qualidade, procedentes de animais terminados em confinamento e com determinadas exigências de idade.

Finalizadas as gestões com a União Europeia (UE), onde está tudo pronto para que a carne bovina uruguaia possa ter acesso à cota de 20.000 toneladas de cortes procedentes de gado confinado, o Governo uruguaio agora está negociando o acesso a uma nova cota de carne bovina de alta qualidade, desta vez na Suíça. Para isso, essa semana, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MPGA) do país definirá o modelo de certificado sanitário para propor às autoridades suíças, como forma de adiantar as gestões. Nesse caso, a cota também será destinada a cortes de alta qualidade, procedentes de animais terminados em confinamento e com determinadas exigências de idade, entre outras coisas.

Os frigoríficos uruguaios já estão exportando carne bovina à Suíça. Esse mercado compra os cortes conhecidos como rump & loin (lombos, bifes e quadril). Porém, dentro desse grupo de cortes, aos suíços, o que mais interessa, é o lombo, derivando a outros mercados os outros dois cortes.

“Se queremos exportar somente os lombos bovinos, hoje é necessário pagar uma tarifa que nos deixa totalmente fora do mercado. O que simplificará a certificação de carne de alta qualidade é que vamos poder entrar somente com esse corte, com uma tarifa melhor e isso melhorará o valor das exportações”, disse o diretor de Assuntos Internacionais do MGAP, Mario Piacenza.

Diferentemente do que acontece com a cota Hilton, de 6.300 toneladas, que o Uruguai tem para venda de carne de alta qualidade à UE, no caso da cota suíça, são exigidos controles especiais. Entre esses controles estão a fiscalização dos estabelecimentos de engorda, o uso de determinadas rações, etc. Como muitos desses controles são controlados pela Divisão da Indústria Animal ou de Sanidade Animal, chegou-se a um acordo que seja o MGAP que faça a certificação, apoiado pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).

A ideia do Uruguai é ganhar tempo e propor à Suíça um modelo de certificado que, segundo Piacenza, esteja centrado em como estará certificando hoje a cadeia de carnes os cortes de alta qualidade que são destinados ao mercado da UE.

Embora o MGAP não tenha citado prazos, os uruguaios estão otimistas com essa nova cota, porque as negociações estão avançando em bom ritmo. A Suíça não faz parte da UE, mas tem a mesma legislação. Por isso, estima-se que não haverá maiores objeções quanto ao modelo de documento que o Uruguai apresentará.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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