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Trump assina acordo que facilita exportação de carne bovina americana para UE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira um acordo com a União Europeia para facilitar a exportação de carne bovina americana para o bloco. Durante evento na Casa Branca, Trump destacou o trabalho de seu governo para buscar melhores condições para os produtores americanos, com pactos recentes similares também com outras nações, como o Japão e a Tunísia.

De acordo com o anúncio, o acordo permitirá que os EUA quase tripliquem a quantidade de carne enviada à UE. O representante comercial americano, Robert Lighthizer, afirmou no mesmo evento que a estimativa é de que o crescimento nas vendas americanas de carne bovina ao bloco seja de 270%.

Trump ainda enfatizou o trabalho de seu governo para proteger os produtores americanos, “inclusive em relação à China”. Nesta semana, ele anunciou a imposição de nova tarifa contra a potência asiática, de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos, embora diga que continua a querer negociar um acordo comercial com Pequim.

UE confirma

A União Europeia confirmou em comunicado que fechou um acordo com os Estados Unidos para a compra de carne bovina livre de hormônios. “Pelo acordo, uma cota de 45 mil toneladas de carne bovina tratada livre de hormônio está aberta pela UE para fornecedores qualificados, que incluem os Estados Unidos”, afirma a nota do bloco.

O acordo fechado está em linha com as regras da Organização Mundial de Comércio (OMC) e estabelece que 35 mil toneladas dessa cota geral serão agora alocadas para os EUA, com alta gradual no patamar comprado durante um período de sete anos. O volume total da cota aberta em 2009 segue inalterado, diz a UE, “bem como a qualidade e a segurança da carne bovina importada para a UE, que continuará a cumprir com os altos padrões europeus”. O restante do total da cota estará disponível “para todos os outros exportadores”.

O Conselho Europeu agora recomendará ao Parlamento Europeu que aprove o acordo com os EUA, para que ele possa entrar em vigor “no futuro próximo”, diz o comunicado oficial.

Fonte: Estadão.

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