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TPP não é “grande questão” para os frigoríficos brasileiros, diz BofA

Ainda que possa afetar “um pouco” os exportadores de carnes do Brasil, o acordo de liberalização comercial entre os 12 países da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) não deve ser visto como uma “grande questão” para os frigoríficos brasileiros, avaliou hoje o Bank of America Merrill Lynch (BofA), em relatório.

Na avaliação do banco, o acordo do TPP anunciado na segunda-feira é de fato positivo para os produtores de carnes dos EUA e Austrália. No entanto, o setor de proteína animal do Brasil provavelmente seguirá “altamente” competitivo do ponto de vista de custos, argumentou o BofA. Além disso, o banco ressalta que o Brasil é um dos únicos países que pode continuar aumentando a produção de carnes para abastecer o mundo. A favor do Brasil, também está o fato de a China não fazer parte do acordo. Além disso, a maior parte dos países importadores das carnes brasileiras também não integra o TPP, o que limita seu impacto potencial, defendeu.

No caso da carne bovina, os impactos do TPP para os frigoríficos devem ser mais limitados, reforçou o banco. Principal importadores do produto brasileiro, Rússia, Venezuela, Hong Kong e Egito não fazem parte do acordo comercial, apontou o BofA. Entre os frigoríficos brasileiros, a JBS pode ser beneficiada. Atualmente, a divisão JBS USA, que inclui os negócios da empresa na Austrália, EUA e Canadá — três países que fazem parte do TPP —, responde por 72% do faturamento da JBS.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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