Sinal de alerta: A terceira semana de junho de 2015 foi caracterizada pela maior queda de preço na arroba do boi gordo em 2015, 0,75% de desvalorização, fechando a semana em R$ 133,85. A justificativa dos compradores para a queda do valor pago é a maior oferta de animais, aliada a um baixo consumo da proteína bovina. Em números absolutos o abate acumulado de jan/15 a mai/15 foi de 1,9 milhão de cabeças, volume 17% menor que o do mesmo período do ano anterior. Ademais, observam-se preços firmes e com pequenas variações no varejo da região cuiabana. Esta estabilidade nos preços da carne bovina também é constatada na capital paulista (IEA), onde se encontra o maior mercado consumidor do Brasil, demonstrando alinhamento entre a oferta e a deman- da de carne. De toda forma, é fundamental que o produtor esteja atento ao movimento do mercado, pois qualquer variação no preço pode interferir na rentabilidade da atividade.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.