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Tecnologia e investimentos fortalecem a pecuária de MT

Um estudo realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) no primeiro semestre nas nas principais regiões de pecuária do Mato Grosso traz uma fotografia dos sistemas de produção, investimentos e financiamentos na bovinocultura do estado. O sistema de engorda a pasto, que abrange 61,9% do rebanho de MT, atende exigências de qualidade, garante baixo custo e com alto retorno. Apesar do reforço da vocação do estado com o “boi verde”, os confinamentos e semi-confinamentos também cresceram. Em especial o semi-confinamento, que traz melhor acabamento dos animais e tem a vantagem de terminar os animais mais cedo a um custo menor que o confinamento.

Os dados fortalecem a tradição na engorda, mas eles também mostram um pecuarista atento às mudanças na cadeia produtiva. Se em 2006 a maior entrega era de animais com mais de 36 meses, em 2014 a realidade é que os animais com 24 a 26 meses compõem as escalas de abate. A suplementação é outro destaque, pois 48% dos entrevistados afirmaram suplementar outras categorias além das tradicionais.

No que se refere aos investimentos 86,2% dos entrevistados aplicaram recursos para melhorias e manutenção das propriedades. A reforma de pastagens é principal delas, com 36,8% de participação, seguida da compra de animais e genética. Uma abrangência significativa, considerando que Mato Grosso tem 24,9 milhões de hectares de pastagens. Na última década o criador mato-grossense teve um aumento de 68,8% na produtividade. De 2,15 arrobas por hectares em 2004, para 3,63@/ha em 2014. Reflexo de estratégia, informação e investimentos do pecuarista no seu negócio.

Fonte: Acrimat, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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