O empresário dos Estados Unidos e professor da Universidade de Stanford, Tony Seba, esteve presente no Invercargill para um workshop sobre “tecnologias perturbadoras”, que são novas formas de fazer as coisas que perturbam ou substituem métodos e práticas tradicionais de negócios.
Ele focou em empreendorismo, perturbação e energia limpa e nas tendências exponenciais de tecnologia e modelos de negócios que poderão afetar importantes indústrias mundiais, como de energia, transporte, infraestrutura, finanças e manufatura. E a agricultura também está na lista.
Seba disse que todas as importantes indústrias serão afetadas na próxima década ou depois o leite seria afetado primeiro e, depois, a carne bovina, com apenas a questão do quanto tempo demorará para que os produtos artificiais se tornem viáveis em termos comerciais.
Empresas estão buscando desenvolver produtos como leite em laboratório, recriando-o artificialmente, substituindo a proteína. O leite criado em laboratório não tem bactéria, não precisa de muita terra para ser produzido e pode ser significativamente mais barato de produzir, disse ele.
O hambúrguer feito em laboratório a partir de células tronco custaria cerca de US$ 200.000 no momento, mas a curva de custo caindo, vai se tornar interessante.
Ele disse que as respostas das pessoas a essas tecnologias é interessante, indo desde a negação até a participação nos projetos e financiamento empresarial. Na Nova Zelândia, a resposta tem sido mista, com uma crescente mentalidade empreendedora, mas com falta de capital de risco.
Seba foi responsável por mais de uma dúzia de novos produtos e serviços, muitos deles do estilo perturbadores, incluindo Java security, tecnologia de pagamento eletrônico, automação das forças de vendas e infraestrutura de comércio eletrônico.
Fonte: www.stuff.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.