O aquecimento global é inegável, mas não tão forte ou danoso que justifique aplicar cortes radicais nas emissões de carbono, pois essa política prejudicaria principalmente países e populações mais pobres. Esse foi o foco principal das análises apresentadas ontem (29), em São Paulo, por duas autoridades mundiais na área de mudanças climáticas: Bjorn Lomborg, cientista político dinamarquês, e o climatologista norte-americano Patrick Michaels, membro sênior de estudos ambientais do Cato Institute.