A introdução das raças zebuínas no Brasil deu-se principalmente nas primeiras décadas do século vinte, tendo sido encerrada em 1962. Desde então, a população zebuína teve um crescimento vertiginoso. A endogamia foi usada por criadores de elite para assegurar uniformidade racial e fixação de características peculiares a certas linhagens de touros famosos. Porém a endogamia, acima de certos níveis, pode deteriorar substancialmente o desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos. Os objetivos deste estudo foram a determinação da evolução da endogamia nas principais raças zebuínas no Brasil e a estimação do efeito da endogamia (depressão endogâmica) no desempenho produtivo dos animais.