É preciso proibir ações de exploração agrícola que promovam desmatamento e substituição da vegetação original por lavouras de ciclo curto ou pastagem na Amazônia. Sem isso, áreas extensas da região podem chegar, em alguns anos, a um estágio de devastação irreversível. O argumento foi apresentado nessa quarta-feira (15) pelo agrônomo e professor do Departamento de Humanidades da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Amílcar Baiardi, em Manaus/AM, durante a 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Baiardi explicou que limitar de forma mais intensiva as ações de desmatamento na Amazônia não significa impor o fim da prática da agricultura na região.