O dólar saltou de R$ 1,56 no encerramento de julho para cerca de R$ 2,20 no fechamento desta terça-feira, 28. A valorização de quase 50% da moeda norte-americana em pouco menos de três meses teve início com a deterioração das condições de crédito e teve reflexos nos instrumentos financeiros contratados por empresas brasileiras. O assunto ganhou relevância depois que Sadia e Aracruz divulgaram, entre o final de setembro e o início de outubro, perdas bilionárias, após suas tesourarias terem especulado com a taxa de câmbio, com operações dos chamados derivativos.