Alimentos ensilados normalmente contêm menores quantidades de energia quando comparados ao alimento original, o que resulta em menor produção microbiana ruminal. A produção de proteína microbiana no rúmen e o valor energético do alimento são determinados pela fermentabilidade dos carboidratos, sendo a fração solúvel da silagem constituída por uma combinação do material conservado da forragem original e de produtos finais da fermentação, como é o exemplo do lactato. Entretanto, alguns programas de balanceamento de rações freqüentemente atribuem valores energéticos iguais para silagens e forragens frescas, apesar das diferenças na concentração de carboidratos solúveis e dos ácidos orgânicos presente nas silagens.