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Suspensão da vacinação contra aftosa abre mercados para carne de MT

Com a suspensão da vacinação contra a febre aftosa, a partir de 2023, Mato Grosso terá abertura de novos mercados, entre eles o europeu, a Coreia do Sul e o Japão, é o que destaca a presidente do Indea, Emanuele Almeida. “O fim da vacinação em Mato Grosso é um avanço para o melhor nível sanitário existente. Além da redução do custo com a aquisição da vacina, haverá a valorização da carne mato-grossense”, destaca. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, no sábado (29.04), que Mato Grosso, está apto a suspender a vacinação após a etapa de novembro de 2022, se preparando para mudar o status para livres de febre aftosa sem vacinação. 

A suspensão faz parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previstas no PE-PNEFA. Além de Mato Grosso, outros cinco estados brasileiros também conseguiram evoluir o status sanitário e suspender a vacinação a partir de 2023. Há 26 anos Mato Grosso não registra nenhum caso da doença. 

Conforme a presidente do Indea, a autarquia buscou cumprir integralmente os apontamentos. Além disso, houve investimento do Governo de Mato Grosso com a realização do concurso público para aumentar o número de servidores, e aquisição de novas caminhonetes para dar melhores condições aos servidores no interior. Há também a parceria com os fundos para a aquisição de equipamentos, mobiliário e reforma das unidades do Indea. O coordenador de Sanidade Animal do Indea, Felipe Peixoto, agradeceu o empenho dos servidores pela dedicação a chegar a esse resultado. “O status internacional almejado, fortalecimento do serviço veterinário oficial e a melhoria dos níveis de avanço de cada atividade/programa, mensurados a cada auditoria Quali-SV, ainda demandam muito trabalho e dedicação, porém não há dúvida da competência e dedicação de todos nesse processo”, comentou. 

A meta do Ministério da Agricultura é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Para o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, a Organização Mundial da Saúde Animal exige a suspensão da vacinação e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses. 

Fonte: Jornal Mato Grosso do Norte.

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