A exportação do agronegócio paulista alcançou US$ 9,44 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano, o que corresponde a um aumento de 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 8,77 bilhões). Já as importações do setor no período subiram 13,8%, saindo de US$ 2,18 bilhão para US$ 2,48 bilhões.
Com isso, o saldo comercial do agronegócio paulista no primeiro semestre deste ano foi superavitário em US$ 6,96 bilhões, aumento de 5,6% ante 2016 (US$ 6,59 bilhões).
As importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 23,34 bilhões para exportações de US$ 15,20 bilhões, gerando um déficit externo agregado de US$ 8,14 bilhões. Ou seja, o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho do agronegócio.
Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista, no primeiro semestre de 2017, foram: complexo sucroalcooleiro (US$ 4,13 bilhões); complexo soja (US$ 1,06 bilhão); carnes (US$ 863,83 milhões, em que a carne bovina respondeu por 74,5%); produtos florestais (US$ 830,15 milhões); e sucos (US$ 808,33 milhões, dos quais 96,8% referentes a sucos de laranja).
Esses cinco agregados representaram 81,5% das vendas externas setoriais paulistas, informa o IEA.Tiveram crescimento, na comparação do primeiro semestre de 2017 com o de 2016, entre outros, as exportações paulistas de: lácteos (+78,1%); produtos apícolas (+61,0%); rações para animais (+40,4%); complexo sucroalcooleiro (+27,9%); produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos (+27,1%); café (+16,3%); produtos florestais (+5,1%); e frutas (+0,3%).
Em contrapartida, houve redução, entre outros, para: cereais, farinhas e preparações (-61,8%); pescados (-35,4%); produtos oleaginosos (-22,3%); fibras e produtos têxteis (-19,5%); sucos (-17,8%); carnes (-13,8%); couros, produtos de couro e peleteria (-9,8%); cacau e seus produtos (-2,5%); complexo soja (-0,4%); e animais vivos (-0,3%).
Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016 representaram 19,6%, ou seja, 0,1 ponto porcentual a mais ante 2016, enquanto as importações representaram 34,0%, sendo 1,8 ponto porcentual inferior à representatividade verificada no ano anterior.
Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.