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1 de outubro de 2008

Stephanes preve fim de matadouros municipais

Em entrevista exclusiva para a Falha de Londrina, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, observou as imagens feitas em matadouros municipais do interior paranaense e sentenciou: ´´A posição do Governo federal é a de eliminar os matadouros municipais, mesmo aqueles que tenham padrões mais elevados. Temos que ter plantas maiores, adequadas, com capacidade e escala para obedecer a todas as condições sanitárias, as mesmas exigidas para o mercado externo´´. Ele calculou que em cerca de 10 anos essa realidade estará em vigor.

Em entrevista exclusiva para a Falha de Londrina, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, observou as imagens feitas em matadouros municipais do interior paranaense e sentenciou: ´´A posição do Governo federal é a de eliminar os matadouros municipais, mesmo aqueles que tenham padrões mais elevados. Temos que ter plantas maiores, adequadas, com capacidade e escala para obedecer a todas as condições sanitárias, as mesmas exigidas para o mercado externo´´. Ele calculou que em cerca de 10 anos essa realidade estará em vigor.

Na opinião de Stephanes, o segmento de abate de animais está dividido entre ´´dois Brasis´´. O primeiro seria o do agronegócio, que obedece a rígidos conceitos, normas e padrões internacionais e que exporta para 150 países. Do outro lado, estão os matadouros regionais e municipais, frágeis em garantir a qualidade sanitária do produto que comercializam. O ministro salientou que muita coisa tem sido feita mas observa que é preciso tranquilidade para equilibrar estes dois mundos e se chegar a uma única situação. ´´Por exemplo, uma das maiores reivindicações que recebo de parlamentares é para liberar recursos para matadouros municipais. Posso garantir que não liberei nenhum porque acho que não há escala para se exigir o matadouro municipal´´, informou.

Outras mudanças devem ser colocadas em prática como a saída do técnico federal responsável pela inspeção da carne produzida, que segundo o ministro, deve ser responsabilidade da própria indústria. ´´Temos uma série de compromissos internacionais e alguns países ainda exigem que a planta que exporta tenha técnico federal responsável. Mas fora estes países, no restante vamos mudar o sistema porque não podemos manter um profissional em cada unidade de produção do Brasil´´, apontou.

A matéria é da Folha de Londrina, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. ricardo ferreira rodrigues disse:

    Fiz questão de votar sobre esta matéria e atribui-lhe uma nota 3 (três). Na realidade a nota foi dada ao Excelentíssimo senhor Ministro da Agricultura, pois penso eu que o mesmo desconhece a realidade do Nordeste do Brasil.

    Lastimavelmente o senhor Ministro tem um sonho que talvez se realize daqui a 30 ou 50 anos. Venha conhecer a nossa realidade senhor Ministro antes de falar que pretende acabar com os matadouros Municipais! Pois dessa forma, Vossa Excelencia está levando inconscientemente pânico a nossa população.

    Cordialmente,

  2. Edvalson de Sousa Martins disse:

    A minha maior preocupação é com a carne consumida nas pequenas e médias cidades, onde os abatedouros cladestinos, matam animais, sem dó e sem piedade, sem controle sanitário, poluindo o meio ambiente, as nascentes que abastecem as cidades. Falta mais rigor na fiscalização; secretaria da agricultura, com excesso de funcionários, sem a mínima capacitação técnica, para exercer as funções técnicas, simplesmente, cabide de empregos.

    Que pais é este minha gente?

  3. Virgilio José Pacheco de Senna disse:

    O Sr Ministro Stephanes, esta certo, as situações encontradas nos matadouros dos vários municípios desse Brasil são frageis e muito mais, não sei se existem iguais em outra parte do Planeta.

    Não sei, se só, com Dez anos será resolvido todos os problemas, as mudanças tem que ser com muita urgência e energicas, como tudo no Brasil demora acho que Dez anos é muito pouco. Mas vamos ver se com Dez anos se resolve, principalmente os Abates Clandestinos, um grande vetor da sonegação de impostos.

    Deveremos envolver toda a sociedade, pois só com o envolvimento poderemos chegar em algum lugar. O que nao se pode é conviver com falta de Higiene e Inspeção e Abate Clandestino. Em nome do social não poderemos negligenciar mais com o importante segmento da cadeia alimentar para o ser Humano.

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