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SRB cobra alterações imediatas na estrutura de fiscalização sanitária no País

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) defendeu nesta quinta-feira alterações imediatas na estrutura de fiscalização sanitária em todo o Brasil.

Em discussões realizadas no âmbito do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), algumas soluções passam por alternativas como a mudança no modelo de inspeção, além de criação de uma Corregedoria para prevenir, inibir e investigar os funcionários que cometam irregularidades, disse a entidade em nota distribuída há pouco.

A SRB lembra que no dia 23 de junho, por ocasião da suspensão, pelos Estados Unidos, das importações da carne bovina in natura do Brasil, já manifestava a necessidade do Brasil reagir, sem negar os problemas existentes.

“O modelo atual de inspeção possui excesso de intermediários no processo, gerando grande ineficiência ao sistema. A solução proposta é a verticalização da linha de comando da inspeção, hoje com etapas intermediarias em âmbito Estadual, a serem abolidas, inclusive com a liberação de funcionários para outras funções”, destaca.

Ainda conforme a SRB, as alterações no modelo devem incluir a criação de mecanismos pelos quais auditores fiscais federais agropecuários seriam responsáveis por auditar os controles das indústrias, e essas, por sua vez, responsáveis pela qualidade do produto, dando maior celeridade e eficiência no modelo de inspeção.

“Para a questão das relações promíscuas entre alguns poucos auditores fiscais federais agropecuários e algumas indústrias frigoríficas, a recomendação foi a criação de uma corregedoria, visando prevenir, inibir e investigar os funcionários que estejam eventualmente cometendo irregularidades, reforçando a auditoria interna no Ministério destinada a apurar os desvios de conduta. Acredita-se que a mudança no sistema de inspeção também ajudará a combater tais fraudes, onde os auditores fiscais federais agropecuários serão responsáveis pela checagem dos controles das empresas e, essas então, se responsabilizarão pela qualidade de seus produtos.”

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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