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SP: produtor rural será remunerado por conservação

Remunerar os produtores rurais pela correta conservação do solo, manutenção da qualidade dos recursos hídricos, entre outros serviços ambientais que beneficiam a sociedade em geral, é o objetivo do "Projeto Produtor de Água". O produtor que aderir ao projeto poderá receber o pagamento de até R$ 125/ha/ano em área de preservação permanente (APP) recuperada, R$ 75/ha/ano em conservação de solo e R$ 125/ha/ano em floresta conservada.

Remunerar os produtores rurais pela correta conservação do solo, manutenção da qualidade dos recursos hídricos, entre outros serviços ambientais que beneficiam a sociedade em geral, é o objetivo do “Projeto Produtor de Água”. O lançamento oficial aconteceu na semana passada em duas cidades paulistas: Joanópolis e Nazaré Paulista. Essa experiência já é realizada com sucesso no município de Extrema/MG e em Rio Claro/RJ. A expectativa é de que, em breve, o programa será estendido para todo o território paulista.

As microbacias do Ribeirão do Cancã, em Joanópolis, e a do Ribeirão do Moinho,em Nazaré Paulista, não foram escolhidas aleatoriamente. Segundo Alcides Ribeiro de Almeida Júnior, diretor da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Regional de Bragança Paulista, esses ribeirões são de grande importância, pois alimentam as represas do Cachoeira e a do Atibainha, que, junto com outras, formam o Sistema Cantareira (responsável por levar água para mais da metade da Grande São Paulo).

O Projeto Produtor de Água é um trabalho realizado pelas Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e de Agricultura e Abastecimento, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati). O programa conta com parceria do Banco Mundial e outras entidades de preservação da natureza. O Projeto Produtor de Água terá o período de três anos, mas a intenção é de que ele se torne permanente.

O produtor rural que aderir ao projeto poderá receber o pagamento de até R$ 125/ha/ano em área de preservação permanente (APP) recuperada, R$ 75/ha/ano em conservação de solo e R$ 125/ha/ano em floresta conservada. A expectativa é estimular técnicas de conservação do solo em 390 hectares, recuperar 208 hectares de APP e conservar 540 hectares de florestas.

As informações são do Diário do Comércio e Indústria/SP, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Carlos Marcio Guapo disse:

    Agora sim , a sociedade começa a arcar com o problema água.
    Ser remunerado por áreas de APP , consrvação de solo e reserva é justo.
    Mas é preciso muito cuidado para não cairmos numa armadilha.
    O governo como gerente da sociedade deveria abater no imposto de renda permanentemente ao produtor que teria estas áreas presevadas.
    Agora a conversa é outra, podemos “discutir”.
    Deve-se parar de agredir o produtor com multas absurdas, prisóes e instabilidade, e partir para uma conversa franca, para que a sociedade tenha a água e o produtor seja remunerado por não poder produzir nestas áreas, que é sua, pagou por ela, pagou impostos dela e agora querem arranca-la a força.
    Agora estou disposto a conversar nestes parametros.

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