O mercado de snacks de carne tem se beneficiado do interesse em rápido crescimento no teor de proteína dos alimentos, de acordo com a firma de pesquisa de mercado da Holanda, Innova Market Insights.
De acordo com dados da organização, quase 15% dos lançamentos globais de snacks de carne nas 52 semanas até o final de abril de 2015 usaram o apelo das proteínas como promoção. Nos Estados Unidos, essa proporção foi de mais de 50%.
“Mesmo antes do surgimento desse maior interesse em proteínas, o mercado de snacks de carne estava mostrando um bom crescimento globalmente, refletindo a crescente demanda por snacks mais substanciais adequados para se consumir em movimento”, explicou a diretora de inovação do Innova Market Insights, Lu Ann Williams.
Sem incluir os Estados Unidos e a África do Sul, o mercado para snacks de carne continua bem pouco desenvolvido. Nos Estados Unidos, os snacks de carne ficam em quarto lugar entre os petiscos salgados, atrás de batata chips, tortilla chips e nozes. O mercado é em grande parte composto por produtos estilo jerky (carne seca) e tem visto um bom crescimento nos últimos anos.
Muitos produtos foram rebatizados como uma alternativa saudável aos snacks mais convencionais. Eles também foram adaptados para serem vendidos em formatos de embalagens mais convenientes e para incluir uma gama cada vez mais complexa de sabores – em particular, picante, com uma mistura étnica.
O mercado dos Estados Unidos tem sido em grande parte dominado pelos tradicionais snacks de carne bovina e de peru. Entretanto, tem havido um interesse consistente em diferentes carnes, como frango e bacon.
Em apenas 5,5% do total global nas 52 semanas até o final de março de 2015, os números de lançamentos permanecem pequenos em termos de lançamentos de snacks como um todo, de acordo com a Innova Market Insights. Apesar disso, os números totais apresentaram um aumento consistente nos últimos anos.
Com 60%, a Ásia teve a maioria dos lançamentos. Isso pode ser atribuído a um número grande de snacks de carne sendo lançados na China.
Considerando que o mercado global continua subdesenvolvido, existem evidentemente mais oportunidades para crescimento. “Atividades recentes de aquisição, nos Estados Unidos e na Europa mostram que a indústria definitivamente acha que esse é um mercado com ainda mais potencial”, disse Williams.
Fonte: http://www.globalmeatnews.com, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.